quarta-feira, 31 de março de 2010

Olá camaradas

Temos muitas notícias e ações.

1- Nossa Conferência realizada no Rio que aprovou JEFERSON MOURA como pré-candidato ao Governo do Estado e MILTON TEMMER para pré-candidato para o Senado. Será uma honra para todos nós oferecer aos eleitores uma alternativa, uma opção de candidato com dignidade, compromisso, história e respeito a representação pública, e que podem apresentar pela legenda que carrega a única opção de trabalho pelo socialismo e liberdade. Agora a tarefa de cada um de nós é falar em nosso local de trabalho, família, comunidade em todos os lugares que ocupemos espaço, dos nossos pré-candidatos e das lutas e da proposta do PSOL.
Continuaremos debatendo sobre nosso pré-candidato a presidente até a conferência nacionalr, o Rio decidiu e indicou Martiniano em sua maioria 159 votos, as forças políticas de apoio a Plínio compuseram 79 votos e Babá regimentou 29 votos.
Venha conversar e construir a luta das eleições em nossa reunião de Núcleo de segunda.

2- na reunião de Núcleo de segunda também fizemos uma boa discussão sobre a crise que vive o serviço de transporte em Petrópolis. Analisamos a situação, questionamos e fizemos proposta e achamos importante discutir também em todos os lugares que ocupamos a questão do transporte de qualidade, como direito, cidadania, e responsabilidade pública com controle e fiscalização dos poderes e da sociedade civil. Tentar pensar junto e descobrir o que permeia a política de transporte que chega a ser quase clandestina?
Estamos passando para os (as) camaradas um rascunho dos tópicos que achamos importante socializar para ampliar a discussão numa próxima reunião.
Ficou decidido que o PSOL iria estar presente na Conferência. Esse debate terá continuidade na reunião de Núcleo as segundas.

3- Dia 1 ° de abril de 2010 - quinta estaremos na rua com nossa Banquinha de Debate e desta vez o eixo de denúncia será assunto será transporte, claro.
Aproveitando que dia 1° de abril é reconhecido como ser o dia da mentira vamos usar a dinâmica de num painel a população registrar num painel as mentiras dos que estão com poder para com os cuidado do interesse da maioria da sociedade.
Então estaremos no calçadão do Colégio Estadual D Pedro II (CENIP) das 16 às 20 h. Convocamos os filiados para esta tarefa partidária e convidamos aos que simpatizam com as idéias do PSOL para estar presente e discutir conosco os problemas de nossa Cidade. Compareça!!!

Abraços fraternos

Ester Mendonça
Presidente PSOL Petrópolis
Contato: (DDD Petrópolis 24) 2221 4552 ou 9211 0661
E-mail: nucleopsolpetropolis@gmail.com
Rua Prudente Aguiar 38 sala 207 Edifício Vitrine. Centro – Petrópolis RJ CEP 25 620 090

sexta-feira, 26 de março de 2010

Aos filiados do PSOL Petrópolis - COMUNICADO n° 002\2010

Comunico que a Direção Estadual confirmou uma inscrição para um representante da chapa de Plínio (maioria) e uma inscrição para chapa Martiniano (minoria), confirmando as inscrições de Ester Mendonça e Enivaldo Gonçalves como delegados para III Conferência Estadual Eleitoral do PSOL – Rio, que estarão representando Petrópolis na Conferência estadual a ser realizada em 28 de março de 2010.

Saudações socialistas

Ester Mendonça

Presidente PSOL Petrópolis



Obs1: Se algum companheiro quiser ir como observador, faça contato. Talvez possamos fazer um transporte coletivo.


Obs2: Lembramos nossa reunião de Núcleo continua acontecendo às segundas ás 19:30 h na Rua Prudente Aguiar 38 na sala 207 Edifício Vitrine. Centro



Acompanhe as notícias:

Blog de Petrópolis http://psolpetropolisblog.blogspot.com

Site PSOL Nacional: http://www.psol.org.br/nacional/

Site PSOL Rio www.psolrj.org.br/

Site Fundação www.socialismo.org.br/

sábado, 20 de março de 2010

CONFERÊNCIA MUNICIPAL ELEITORAL do PSOL

Companheiro de luta e de ideal, que apesar de viver e ver tantas injustiças e desrespeito não se conforma, não deixa de se indignar, não quer que a política continue se reproduzindo da forma imoral, que acredita numa possibilidade, deseja que o espaço político seja ocupado por bons políticos e sonha com uma nova ordem econômica, social, política, moral, - uma SOCIEDADE SOCIALISTA, LIVRE e SUSTENTÁVEL estamos fazendo o chamado. – Venha construir conosco a intervenção do PSOL nas eleições 2010.
O Núcleo Petrópolis vem em suas reuniões (das segundas) discutindo o papel e a tarefa do PSOL nas eleições, enviamos para cada companheiro por correio cópia das cartas de apresentação dos nossos pré-candidatos a Presidência da República (Babá, Martiniano e Plínio), enviamos e-mail e recomendamos que fossem lidos no blog/site, os documentos e teses produzidos por linhas de pensamentos existentes dentro de nosso Partido, na verdade procuramos socializar informação para que pudéssemos acumular discussão para importante decisão que tomaremos na Conferência, neste sentido convido para: CONFERÊNCIA MUNICIPAL ELEITORAL do PSOL Convocatória:

Ficam convidados todos os filiados e simpatizantes do PSOL à participar da Plenária da Conferência Municipal Eleitoral do Município de Petrópolis.
DIA : 21 de março de 2010 – domingo
HORA: 9:30 horas em primeira convocação e 10 h em segunda convocação.
LOCAL: Câmara Municipal de Petrópolis. Praça Visconde de Mauá, 89 - Centro
PAUTA : - Abertura da Conferência.
- Apresentação de Teses e Defesa dos candidatos (presença companheiros do PSOL Rio e direção estadual).
Discussão - Conjuntura e as tarefas do PSOL para eleições 2010.
- Eixos Políticos, programáticos e de campanha do PSOL em 2010
- Apreciação e escolha indicativa dos Candidatos do PSOL para: Presidente da República, Senador, Governador e escolha dos filiados de Petrópolis que disputarão vaga para candidato a Deputado Estadual e Federal .
- Eleição dos Delegados para representar Petrópolis na Conferência estadual.

A direção nacional nos enviou as normas pra realização da Conferência:
Na conferência somente terão direito a voz e voto os filiados até outubro de 2009.
Foi fixado uma taxa de R$ 10,00 como taxa de conferência que será repassada para custear a Conferência nacional. Desempregados poderão reivindicar a isenção.
A proporção para eleição de delegados é de 1 para cada 6 filiados participantes (fração igual ou superior a 4 filiados credencia filiado após eleição do primeiro delegado)
Os não filiados podem participar como convidado ou observador.

Realmente a tarefa que nos espera é imensa e começa com a ocupação do seu espaço neste Partido. Compareça. Contamos com sua importante contribuição.
Abraços fraternos
Ester Mendonça
Presidente PSOL Petrópolis

Contato 2221 4552 ou 9211 0661
E-mail :nucleopsolpetropolis@gmail.com
Rua Prudente Aguiar 38 na sala 207 Edifício Vitrine. Centro
Blog de Petrópolis http://psolpetropolisblog.blogspot.com
Site PSOL Nacional: http://www.psol.org.br/nacional/
Site PSOL Rio www.psolrj.org.br/
Site Fundação www.socialismo.org.br/

Calendário: dia 19 de março das 16 às 20 h estaremos em trabalho de rua e no calçadão do CENIP informando, discutindo, ouvindo, convidando os petropolitanos a somar, formar fileiras. Compareça !!!
21/3/2010 - CONFERÊNCIA MUNICIPAL ELEITORAL do PSOL - Petrópolis
27/3/2010 - CONFERÊNCIA ESTADUAL ELEITORAL do PSOL - RJ
10 e 11 de abril de 2010 - CONFERÊNCIA NACIONAL ELEITORAL do PSOL – RJ

sexta-feira, 19 de março de 2010

Postura do Diretório de Petrópolis sobre Royalties


Petrópolis disse que vai perder 6 milhões anuais com a aprovação do projeto. Fico me perguntando, nesses anos todos, que este dinheiro veio para cá, e em que foi aplicado? O PSOL Petrópolis está chamando essa discussão. Aproveito para divulgar o pronunciamento de nosso deputado estadual Marcelo Freixo fez na Assembléia. E vamos debatendo, criando controle e lutando.

"Ora, esses recursos foram aplicados no meio ambiente? Esses recursos foram aplicados nas consequências e nos danos sociais? Ou será que não? Esse é um debate que nós temos que fazer. Tem que acabar com a caixa-preta dos royalties de boa parte dos municípios do Rio de Janeiro. Então, vamos aproveitar essa grande mobilização, essa justa mobilização, e propor que a verba dos royalties seja uma verba carimbada e com controle social. Esse é o debate que nós podemos aproveitar no Rio de Janeiro, porque aí sim nós vamos avançar". Leia na íntegra o discurso de Freixo no plenário da ALERJ em www.marcelofreixo.com.br/site/

Aproveito para convidar a todos para Conferência Eleitoral Municipal a realizar-se neste domingo, dia 21 de março, às 9h:30min na Câmara de Vereadores. Venha construir junto nossa estratégia para eleições 2010.
Ester Mendonça
Presidente PSOL Petrópolis

Ficam convidados todos os filiados e simpatizantes do PSOL à participar da Plenária da Conferência Municipal Eleitoral do Município de Petrópolis.

DIA : 21 de março de 2010 – domingo

HORA: 9:30 horas em primeira convocação e 10 h em segunda convocação.

LOCAL: Câmara Municipal de Petrópolis. Praça Visconde de Mauá, 89 - Centro

PAUTA : - Abertura da Conferência.

- Apresentação de Teses e Defesa dos candidatos (presença companheiros do PSOL Rio e direção estadual).

Discussão - Conjuntura e as tarefas do PSOL para eleições 2010.

- Eixos Políticos, programáticos e de campanha do PSOL em 2010

- Apreciação e escolha indicativa dos Candidatos do PSOL para: Presidente da República, Senador, Governador e escolha dos filiados de Petrópolis que disputarão vaga para candidato a Deputado Estadual e Federal .

- Eleição dos Delegados para representar Petrópolis na Conferência estadual.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Exploração sexual de menores no Pará

O senador José Nery (PSOL-PA) pediu à CPI da Pedofilia, nesta quinta-feira (4), que convoque a depor, de forma coercitiva, três acusados de exploração sexual de menores no Pará. Segundo revelou, dois dos denunciados - o dono de garimpo Irajá Fonseca de Oliveira e o promotor de eventos Carlos Roberto da Silva, conhecido como "Batgirl", - teriam cometidos esses crimes no município de Itaituba, enquanto o terceiro, o médico e ex-vereador Renato Martins, seria suspeito de envolvimento numa rede de exploração sexual de adolescentes em Altamira.

A CPI da Pedofilia realizou uma sessão de depoimentos no Pará em setembro de 2009, mas, de acordo com José Nery, os três acusados se recusaram a comparecer. Em relação a Irajá Fonseca, denunciado por abusar sexualmente da neta e de mais 34 crianças, o parlamentar lamenta que continue em liberdade. Já o médico Renato Martins, que hoje mora em Brasília, teria ido com a mulher à comissão apresentar uma série de motivos para não ser convocado a depor.

- A vinda deles à CPI significaria uma esperança de que algo vai ser feito - comentou José Nery.

O representante do Pará sugeriu ainda uma nova visita da comissão ao estado, não só para a realização de trabalho investigativo, mas para orientação dos diversos segmentos que atuam na repressão à pedofilia. Segundo adiantou, o reitor da Universidade Federal do Pará, Carlos Maneschi, já teria sido contactado para a realização de um seminário sobre o tema. O presidente da CPI, senador Magno Malta (PR-ES), concordou com a proposta e se comprometeu a agendar, em breve, a data do evento.

Simone Franco / Agência Senado Enoque Bonfim

PSOL Petrópolis - REUNIÃO de nosso núcleo que ocorre sempre às segundas às 19h30min h na sala 207 do
Edifício Vitrine. Rua Prudente Aguiar 38 Centro

Conferência Municipal Eleitoral
dia 21 de março de 2010 às 09h30min h
Local: Plenário da Câmara Municipal de Petrópolis
Obs.: sugiro que entre no site do PSOL nacional para conhecer as teses para conferência

Onde mais pode conhecer nosso Partido
Site PSOL Rio www.psolrj.org.br
Site PSOL Nacional: www.psol.org.br
Fundação Lauro Campos www.socialismo.org.br

A mais difícil eleição de nossa jovem trajetória

Segue uma importante contribuição às Conferências Eleitorais do partido, redigida por companheiro do PSOL-DF.

A mais difícil eleição de nossa jovem trajetória
A esquerda socialista enfrentará enormes dificuldades para demonstrar nas eleições de 2010 que outra sociedade é possível e necessária. O Governo Lula alcançou níveis de popularidade extraordinários ao implementar, mesmo que de forma subordinada, políticas sociais, que eram demandadas por movimentos sociais; ao viabilizar, em meio a uma situação internacional favorável, a elevação de renda de setores pauperizados; ao potencializar o carisma do presidente e ao enfraquecer o discurso da oposição de direita e de esquerda. O Governo Lula conseguiu aglutinar bandeiras à esquerda e à direita num mesmo projeto conservador que matem intocáveis as bases de dominação das classes subalternizadas: a concentração fundiária, a governabilidade baseada em relações fisiológicas no congresso nacional, a tributação regressiva, a privatização às avessas de direitos sociais, o preconceito racial, o oligopólio da produção e circulação de informações, o funcionamento do judiciário a serviço das elites, o enfraquecimento do Estado pela dívida pública, a desorganização popular.
O Brasil precisa de oposição
Essa oposição tem que ser de esquerda!
Diferente de 2002 e 2006 não terá uma eleição polarizada entre PT e PSDB, mas sim um plebiscito sobre a continuidade do Governo Lula. O PSDB, ao ver sua política implementada, no geral, pelo PT, perdeu a capacidade de fazer uma oposição programática. Não consegue aglutinar setores para além do pequeno PPS e do esfacelado Democratas, que teve no escândalo de Arruda seu tiro de misericórdia.
Na falta de divergências programáticas, fazer oposição de direita ao Governo, levou, em muitos momentos a denúncias conspirativas e rebaixadas de que Lula é “chavista”, aliado das “Farc”, “financiador do MST” e distribuidor de “bolsas-esmolas”. A oposição de direita se desmoralizará ainda mais, enquanto alternativa séria de poder, se nesta eleição acusar Dilma de “terrorista”, em alusão à luta armada contra a ditadura civil-militar de 1964.
A oposição de esquerda, por sua vez, terá dificuldades ainda maiores em 2010, em comparação com 2006: o espaço de crítica à corrupção aberto pela crise do mensalão se reduziu; Heloisa Helena o único quadro com visibilidade pública, não será candidata à presidência e o PSOL, um dos principais pólos de reaglutinação da esquerda socialista, saiu fragmentado de seu segundo congresso nacional.
Neste cenário, o Candidato escolhido pela Conferência Eleitoral para representar o PSOL nas eleições, terá que realizar 4 difíceis tarefas:
1 – Encontrar brechas no muro petista. Apresentar um programa que questione, à esquerda, as políticas implementadas pelo Governo significa demonstrar pedagogicamente suas limitações e conservadorismos, principalmente no que diz respeito aos danos ambientais – Belo Monte, transposição do São Francisco, isenção de imposto para indústria automotiva; à política econômica – dívida pública, juros altos; ao trato com a corrupção – alianças, democracia participativa restrita; às liberdades individuais – união civil de pessoas do mesmo sexo, abertura dos arquivos da ditadura, liberalização das drogas; às políticas agrícola e agrária – créditos, assistência técnica, formação profissional; à não universalização da educação – precarização do ensino público superior, privatização às avessas, manutenção de uma proposta pedagógica “bancária” e fragmentada. A candidatura precisará ainda dialogar com o eleitorado de Lula e convencer uma parte da população pauperizada de que os ganhos neste governo são insuficientes. Não podemos apresentar uma anticandidatura de mera denúncia ao governo e ao capitalismo. Precisamos de uma candidatura que apresente um programa alternativo. A classe trabalhadora, em sua diversidade étnica, sexual, cultural e econômica precisará olhar para este programa e achá-lo crível para ampliar seus direitos e qualidade de vida.
2 – Manter o PSOL como abrigo da esquerda socialista. O candidato escolhido terá muitas dificuldades em unificar o Partido. O PSOL nasce da diáspora provocada pela adesão do PT ao social-liberalismo. Como ferramenta política necessária, construída num momento de descenso das lutas sociais, o PSOL sempre teve dificuldade de encontrar pontos de convergência e mediação das políticas defendidas por suas correntes, graças à fragilidade de suas instâncias e ao estrangulamento de seus espaços democráticos. Surgem, a partir daí, caracterizações rebaixadas das posições no interior do partido: fundadores x novos-psolistas; amigos e inimigos de Heloisa Helena; a favor e contra o Projeto Democrático e Popular. Ao fim do II Congresso, que elegeu democraticamente uma nova direção partidária, a dispersão do PSOL foi reforçada com a ameaça de fração pública - “disputar o partido na sociedade” – por um setor que fazia parte da antiga maioria. O lançamento de 3 pré-candidaturas à presidência demonstra a fragilidade de se construir pontos de acordo no interior do PSOL.
3 – Aliar-se com quem tem lado. Na longa travessia no deserto da oposição de esquerda ao Governo Lula, o PSOL não esteve sozinho. PSTU e PCB foram parceiros fundamentais nas lutas sociais contra a agenda conservadora do Lulismo. No entanto, a certeza de que qualquer candidato escolhido pelo PSOL não terá a mesma projeção de Heloisa Helena em 2006, fez com que o PSTU e o PCB anunciassem a disposição em lançar candidaturas próprias. O PSTU apresenta argumentos políticos frágeis que inviabilizariam o apoio ao PSOL: o diálogo feito com Marina Silva e o PV; o dinheiro da Gerdau recebido pela campanha de Luciana Genro em 2008 e as alianças praticadas com PV e PSB em alguns estados. Apesar de serem temas importantes, dizem respeito, no primeiro ponto, a uma política já superada que o PSOL desenvolveu em relação à Marina; no segundo ponto, a uma postura minoritária de uma corrente nas eleições de 2008, já rechaçada pelo conjunto do Partido, e no caso de alianças regionais caberá ao PSTU decidir se apoiará, ou não, a candidatura naquela localidade específica, e não inviabilizar uma aliança que é nacional. Se a esquerda socialista entrar na eleição com 3 candidaturas terá declarado seu fracasso ao conjunto da sociedade brasileira: não somos capazes de nos unir em uma eleição, como queremos impulsionar uma revolução? A reedição da Frente de Esquerda é fundamental!
4 - Um chamado à insurgência. A influência social do PSOL e da Frente de Esquerda ainda é muito limitada. A confusão provocada pela adesão do PT ao social-liberalismo, fez do partido um mero instrumento de disputa do aparato estatal, muitas vezes, meio para ascensão econômica de seus membros. A ação militante de construção dos movimentos sociais foi subordinada ao calendário eleitoral. A campanha do PSOL tem que estar a serviço da reconstrução da esquerda socialista e dos movimentos sociais. Precisa aglutinar militantes e intelectuais na elaboração de seu programa eleitoral. Terá que inovar nas linguagens e dar visibilidade às lutas hoje existentes no Brasil. Precisamos ser capazes de aglutinar os que ainda resistem na luta diária e os que ainda se indignam, sem encontrar espaço para atuar.

Babá, a intransigência sincera.
A candidatura do Companheiro Babá foi proposta para fazer o debate no interior do partido. Sem a pretensão de ser a candidatura optada pela maioria dos delegadas/os da Conferência Eleitoral, contribuirá na reflexão de quais as insuficiências do Governo Lula.
Por não estar alinhada com nenhum dos principais campos conflitantes do II Congresso Nacional, tem uma maior autonomia de crítica em relação às posições no PSOL. E essa é a força de sua pré-campanha.
No entanto, nesse momento de esgarçamento partidário, uma candidatura que tem por objetivo demarcar um campo político se fragiliza, pois o PSOL demanda por maior coesão.

Plínio, serena firmeza.
O nome do companheiro Plínio de Arruda Sampaio foi disponibilizado ao Partido, ainda no II Congresso do PSOL, quando a companheira Heloisa Helena sinalizava para a disputa ao Senado por Alagoas.
Inicialmente se esboçava como uma candidatura de apenas um setor do PSOL, que sinalizava para uma política insuficiente de enfrentamento ao Lulismo: a proposta de anticandidatura.
A proposta de anticandidatura joga para um futuro distante a possibilidade de incidirmos nas disputas políticas que dizem respeito ao cotidiano da classe trabalhadora. Faz a crítica global ao sistema, afirmando que o capitalismo precisa ser superado – e precisa –, sem apontar por onde começar. Subestima a centralidade do Estado na reprodução do capital, hoje inquestionável pelo papel que desempenhou para amansar a crise financeira. E desconsidera a possibilidade de um governo socialista implementar políticas que entrem em confronto com os interesses da classe dominante e demonstrem pedagogicamente a necessidade de superação do capitalismo, dando à classe trabalhadora o empoderamento para isso.
A candidatura Plínio, felizmente, optou por outro perfil. Em 21 de dezembro de 2009, Plínio envia carta ao Diretório Nacional em que se compromete com os pontos definidos pela direção partidária para as eleições de 2010. Coloca seu nome à disposição para “aprofundar o diálogo com todos os setores e militantes que vêm construindo o partido e, em especial, do necessário debate com a direção do PSOL, para construirmos coletivamente o programa, a tática, os objetivos e o discurso de uma campanha presidencial socialista”.
Esse compromisso com a unidade e a construção coletiva reforçou a adesão de setores do PSOL à sua candidatura. Atualmente 6 das 9 correntes nacionais o apóiam, assim como 3 dos 4 parlamentares nacionais; os 3 parlamentares estaduais e alguns municipais (como João Alfredo PSOL-CE, Fernanda Mallafai PSOL-SP, Renatinho PSOL-RJ). Em todas as enquetes realizadas em sites do partido (PSOL-SP, do Mandato Chico Alencar e João Alfredo), o nome do Plinio aparece com mais de 80% da preferência da militância.
O PSTU começa a sofrer pressão de sua base militante para reeditar a Frente de Esquerda e apoiar Plinio, caso seu nome se confirme como candidato do PSOL. O que fica evidente no texto “A pré-candidatura do PSTU e a frente classista e socialista” do Zé Maria.
De todos os pontos positivos da candidatura de Plínio, o que mais fortalece seu nome é o respaldo junto a setores para além da Frente de Esquerda. Isso é fundamental se o PSOL quer ser pólo de recomposição da esquerda socialista. No manifesto de lançamento de sua candidatura figuram intelectuais e militantes de peso como Aziz Ab´Saber, Carlos Nelson Coutinho, Chico de Oliveira, Dom Luiz Flávio Cappio, István Mészáros, Dom Tomás Balduíno, Leandro Konder e Virgínia Fontes.
Portanto, até o momento, a pré-candidatura Plínio é a que melhor cumpre as tarefas postas para as eleições 2010.
Martiniano, o Anti-Candidato?
O lançamento da candidatura do Companheiro Martiniano foi lastreado pela carta “Porque aceitei a pré-candidatura à Presidência da República”. Em um texto ponderado, poético, Martiniano acerta na embocadura da crítica ao Governo Lula. Também por sua habilidade de oratória, se credencia como um nome a altura da campanha presidencial do PSOL.
No entanto, sua campanha não conseguiu aglutinar sequer os que apoiaram a chapa do MES e MTL no congresso Nacional: Gianazzi, Milton Temer e os independentes do Rio já declararam apoio ao nome do Plínio. Tampouco, conseguiu ampliar para além do setor que, derrotado, lançou um manifesto que ameaça com o fracionamento público do partido.
Sua candidatura foi instrumentalizada para manter o PSOL num eterno segundo tempo do Congresso Nacional. Com a pretensão de se contrapor “àqueles que, de um modo ou de outro, pretendem utilizar a campanha presidencial para derrotar as principais forças do partido e dar ao PSOL um perfil antagônico ao que ele teve até agora”, resvala para um papel secundário de crítico à candidatura do Plinio. Martiniano vem se colocando como um anticandidato. .. só que para o interior do PSOL.
Tem sua candidatura esvaziada no dia a dia pelos métodos de debate dos que o apóiam. Para dar dois exemplos: a utilização de trechos descontextualizados das falas do Plínio e o uso da mala direta do partido por pseudônimos que expressam somente uma das posições políticas em debate no Partido.
Ao reconhecer que seu nome não contaria com a adesão de PSTU e PCB, Martiniano diminui a importância da Frente de Esquerda e dá como fato consumado o lançamento da pré-candidatura de Zé Maria.
Ao reconhecer que seu nome, nacionalmente desconhecido, não consegue ampliar para além do PSOL, insiste num “patriotismo” psolista que não tem fundamento: só o PSOL – o das origens – é capaz de reconstruir a esquerda brasileira! Ao mesmo tempo em que desenvolve uma polarização com o MST – importante referência para a esquerda socialista ainda dispersa – usando argumentos que caricaturizam a posição do MST sobre a reforma agrária e o cooperativismo.
Martiniano está perdendo a chance de se tornar o candidato DO PSOL, para se tornar instrumento da disputa interna fratricida. Por isso fica a pergunta: se outro candidato for escolhido na Conferência eleitoral, Martiniano irá se empenhar nas eleições para fortalecer a candidatura do PSOL?
Eduardo d´Albergaria é Cientista Social, Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental (MPOG), assessor da Bancada do PSOL na Câmara e membro do Diretório Regional do PSOL-DF.

PSOL Petrópolis - REUNIÃO de nosso núcleo que ocorre sempre às segundas às 19h30min h na sala 207 do
Edifício Vitrine. Rua Prudente Aguiar 38 Centro

Conferência Municipal Eleitoral
dia 21 de março de 2010 às 09h30min h
Local: Plenário da Câmara Municipal de Petrópolis
Obs.: sugiro que entre no site do PSOL nacional para conhecer as teses para conferência

Onde mais pode conhecer nosso Partido
Site PSOL Rio www.psolrj.org.br
Site PSOL Nacional: www.psol.org.br
Fundação Lauro Campos www.socialismo.org.br

Debate entre os pré-candidatos no Recife revela quem é quem na disputa interna do PSOL

Por Leonardo Monteiro

Cerca de 150 filiados e simpatizantes do PSOL lotaram o auditório do bloco J da UNICAP em Recife para acompanhar o debate entre os pré-candidatos à presidência da República, Martiniano Cavalcante, Babá e Plínio de Arruda Sampaio. Foram três horas de debate. A presidente nacional do PSOL, Heloisa Helena, prestigiou o evento e num dos blocos dividiu sua intervenção com o presidente do PSOL-PE, Edilson Silva, na defesa da pré-candidatura de Martiniano Cavalcante.

A direção do PSOL-PE construiu um formato de debate em que os filiados pudessem não apenas ouvir discursos, mas perceber mais a fundo a base e a estratégia real de cada pré-candidatura. Para tanto, além da abertura de 15 minutos para cada um, a intervenção de 7 minutos para apoiadores, e mais 10 minutos de fechamento, os pré-candidatos puderam perguntar entre si, responder, replicar e treplicar. O formato revelou-se muito eficaz. Os presentes puderam assistir um riquíssimo debate, bastante acalorado e muitíssimo duro é verdade, mas revelador das reais posições e contradições das pré-candidaturas.

Sem nenhum apoiador em Recife e nem na região, já que caravanas de outros estados vieram a Pernambuco, Babá utilizou-se de um militante do Pará para fazer uma intervenção de apoio à sua pré-candidatura. Em todas as suas intervenções parecia estar debatendo com a própria Marina Silva na mesa, responsabilizando a pré-candidatura de Martiniano pelo diálogo com a mesma. Esqueceu-se, mas foi lembrado por Martiniano, que o diálogo com Marina foi aprovado por mais de 2/3 do Diretório Nacional e que apoiadores da pré-candidatura de Plínio estão também entre os que apostaram naquele diálogo. Babá também condenou veementemente o PSOL ter tentado atrair o delegado Protógenes Queiroz para suas fileiras e fez um balanço muito negativo do PSOL até aqui, embasando suas falas na crítica à Heloisa Helena. Talvez um dos momentos mais importantes do debate com Babá tenha sido seu compromisso assumido publicamente de não retirar sua pré-candidatura em favor da pré-candidatura de Plínio e levar a sua até o final da conferência.

Para Babá o PSOL deve localizar-se na extrema esquerda do espectro político, muito próximo do PSTU. O balanço de sua intervenção pelos presentes com certeza é de que o PSOL, nestes poucos anos de vida, já se mostrou refratário a posições sectárias e autoproclamatórias como a que sua pré-candidatura defende. Mas o Babá é o Babá, como já disseram dele quando do debate do Rio de Janeiro. A maior expectativa mesmo estava em relação ao Martiniano e ao Plínio.

Martiniano foi claro e firme em suas posições. Defendeu a trajetória do PSOL, destacou as muitas virtudes do partido, sem tergiversar sobre suas insuficiências, e defendeu o fundamental papel de Heloisa Helena na construção do partido, na sua legalização e fortalecimento na campanha de 2006. Sobre os duros ataques que sofreu responsabilizando-o pelo diálogo com Marina Silva, afirmou que foi correta a busca do diálogo não só com Marina Silva, mas também com Protógenes Queiroz, e que infelizmente as buscas não tiveram êxito e que quem perdeu com isso não foi a direção do PSOL, mas o PSOL de conjunto e a esquerda brasileira.

Diferenciando-se de Plínio e Babá, que colocaram Dilma, Serra e Marina no mesmo patamar, Martiniano afirmou que é um erro fazer de Marina Silva o alvo principal do PSOL. Segundo ele, esta política só favorece ao PT. Os alvos centrais do PSOL devem ser os grandes blocos que tentam polarizar a opinião pública com um mesmo projeto: PT e PSDB, tendo a crítica à Marina um papel necessário, mas secundário na conjuntura.

Martiniano reafirmou o que está escrito em seus materiais de propaganda. Defende que o PSOL tenha quatro eixos em seu discurso de campanha: combate à corrupção com profundas reformas democráticas; política econômica alternativa que passe pela auditagem da dívida pública e reordenamento das prioridades orçamentárias; resposta às demandas sociais mais emergentes e estruturantes, como as reformas agrária e urbana e intervenção pesada nas áreas de saúde e educação; e por fim a resposta à questão ambiental, sugerindo a construção de uma plataforma ecosocialista e a constituição de um centro de pesquisa nos moldes da Petrobrás para produzir ciência e tecnologia na área de desenvolvimento ambientalmente sustentável. Respondendo ao Plínio sobre o papel do discurso socialista na campanha, Martiniano afirmou que o programa eleitoral deve ser anticapitalista com orientação socialista, e que a campanha não deve servir somente para se fazer propaganda do socialismo.

Plínio abriu sua fala afirmando que Marina Silva, Dilma e Serra são os inimigos do povo e que o programa que ele estava defendendo poderia ser chamado de democrático e popular. Afirmou ainda que uma das tarefas da campanha é unificar a classe trabalhadora e a frente de esquerda com o PSTU e PCB, forças com quem a militância do PSOL está construindo uma nova central sindical no Brasil.

Plínio, porém, não explicou como um “programa democrático e popular” poderia atrair forças como o PSTU para a sua candidatura, visto que este programa não tem consenso nem no interior do PSOL. Plínio também não conseguiu explicar porque na Wikipédia ele se coloca como crítico e opositor intransigente a este mesmo programa democrático e popular e, por conseguinte, segundo a Wikipédia, opositor de Heloisa Helena e correntes como a APS e o MES, e agora, no meio dos debates, alterna suas posições. A tese de Plínio na Wikipédia é a mesma que ele explicitou em varias publicações e debates anteriores dentro e fora do PSOL, inclusive no debate do Rio de Janeiro, em que afirmava que o discurso de campanha deveria chocar a opinião pública, como dizer que o MST não deveria ter destruído 7 mil pés de laranja da fazenda da Cutrale em São Paulo, mas 70 mil pés. Plínio afirmava que o PSOL deveria ter uma anticandidatura.

Diante destas contradições, Babá perguntou a Plínio exatamente sobre isto, e Plínio mais uma vez fez uma relocalização de seu discurso no transcorrer do debate, buscando sustentar o insustentável: manter seu discurso original, de anticandidato e de propaganda do socialismo, e ao mesmo tempo agradar aos ouvidos dos defensores do programa democrático e popular no interior do PSOL.

O formato do debate, porém, permitiu que esta contradição viesse à tona com mais força mais à frente. Martiniano criticou a oscilação de posições de Plínio e explicitou-as. A única saída de Plínio foi declarar que cada afirmação se dá num contexto, ficando mais do que nítido para os presentes a inconsistência do discurso de Plínio. Um discurso para cada ocasião.

Plínio foi ainda perguntado sobre suas declarações excessivamente elogiosas ao Lula, como a que ele deu em entrevista recente à Carta Capital. Plínio tentou socorrer-se na platéia, perguntando quem nunca tinha elogiado o Lula. Diante das manifestações afirmando nunca terem elogiado Lula não restou outra saída para Plínio senão fazer uma autocrítica, dizendo que pode ter cometido um exagero. Foi um exagero caríssimo ao PSOL então, pois se ele, Plínio, for o candidato escolhido, a militância do PSOL e Plínio em particular vão ter que passar a campanha explicando as declarações dadas por Plínio elogiando Lula numa das revistas semanais mais lidas do país.

Quem participou do debate, que foi todo gravado em vídeo, saiu convencido de que o candidato mais equilibrado, com uma proposta mais adequada ao perfil de nosso partido, com melhores condições que congregar as forças internas mais conseqüentes do PSOL, é o Martiniano Cavalcante. Martiniano será a surpresa da eleição 2010: um discurso afiado, articulado, firmeza, coragem e ousadia na defesa de suas posições, o único capaz de desidratar a candidatura de Marina em favor da legenda do PSOL, o único capaz de enfrentar sem ter que dar explicações a polarização PT x PSDB. Martiniano foi muitíssimo superior no debate para aqueles que querem um PSOL socialista, transformador e de massas.

Leonardo Monteiro é membro do Diretório Estadual do PSOL-PE e Secretário Geral do PSOL-Petrolina

PSOL Petrópolis - REUNIÃO de nosso núcleo que ocorre sempre as segundas às 19h30min h na sala 207 do
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Conferência Municipal Eleitoral
Dia 21 de março de 2010 às 09h30min h
Local: Plenário da Câmara Municipal de Petrópolis
Obs.: sugiro que entre no site do PSOL nacional para conhecer as teses para conferência

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“Em busca do melhor”

A Comissão de Emendas Constitucionais e Vetos da Assembléia Legislativa aprovou nesta semana um texto substitutivo da PEC 60 que desmembra em dois o atual Tribunal de Contas do Estado (TCE). "Com esse texto final, essa proposta cria os mecanismos necessários para tornar o sistema de fiscalização de contas públicas do Rio de Janeiro o melhor do Brasil", afirma o deputado Marcelo Freixo, autor de 12 das 54 emendas que foram apreciadas para a elaboração do substitutivo. Dez das emendas de Freixo foram incorporadas no substitutivo. De acordo com a PEC 60, o TCE passará a fiscalizar exclusivamente as contas do governo estadual. As contas de 91 prefeituras do interior ficarão sob o encargo do novo Tribunal Estadual de Contas dos Municípios (TECM) e as da capital já são submetidas ao Tribunal de Contas do Município (TCM). "Já que não era possível mexer no conselho, dividi-lo, por meio dessa PEC, foi o jeito que encontramos na CPI para quebrar o esquema formado por conselheiros que tornou o TCE um antro de roubalheira. Atingimos desse modo o principal foco das maracutaias: as relações promíscuas do tribunal com as prefeituras", explica Freixo, e demonstra: "De acordo com o novo texto não será mais possível, por exemplo, um município ceder funcionários ao tribunal ou vice-versa".
Leia mais em www.marcelofreixo.com.br/site

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Manifesto

Camaradas,
Foi lançado na segunda-feira, 1º de março, em uma coletiva realizada no plenário Tiradentes da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, um manifesto assinado pelos três deputados estaduais (Carlos Giannazi, Marcelo Freixo e Raul Marcelo), dois deputados federais (Chico Alencar e Ivan Valente), pelo senador da sigla, José Nery, e dezenas de representantes de diretórios estaduais. Seis vereadores eleitos pela legenda também apóiam Plínio e assinam o manifesto. Já são 35 dos 61 integrantes do diretório nacional e 6 das 9 tendências internas a apoiar a pré-candidatura. O manifesto também traz assinaturas de intelectuais que já tinham manifestado apoio à pré-candidatura desde quando ela foi lançada (no 2º congresso do PSOL, em agosto do ano passado) e defende “um programa que enfrente a atual política econômica e responda à crise social”. O senador José Nery e o deputado estadual Marcelo Freixo (RJ) não puderam estar presentes em razão de compromissos previamente assumidos.
A indicação do PSOL será definida em uma conferência eleitoral que acontece nos dias 10 e 11 de abril, no Rio de Janeiro. Mas o manifesto ressalta a força da pré-candidatura.
Na opinião do líder da bancada do partido na Câmara dos Deputados, Ivan Valente, Plínio “é a candidatura que pode melhor expressar o que há de luta, de resistência, de aglutinação nos setores populares e sociais”, favorecendo a unidade com o PSTU e o PCB, que em 2006 compuseram a Frente de Esquerda.
O deputado estadual Raul Marcelo, líder da bancada do partido na Alesp, lembrou que a candidatura de Plínio será a única que poderá “falar a verdade” no processo eleitoral, “porque não terá financiamento de empreiteiras ou de bancos. Não vai ter financiamento de empresa na campanha do PSOL”, disse.
“Será a alternativa para fazer a diferença e despertar o senso crítico da população”, afirmou o deputado Carlos Giannazi, ressaltando a contraposição às candidaturas de Dilma, Serra, Ciro Gomes e Marina Silva.
Estiveram junto com Plínio e os parlamentares na coletiva representantes das executivas nacional e estadual do PSOL, o presidente do diretório paulista, Miguel Carvalho, e os ex-vereadores Aldo Santos (São Bernardo), Horácio Neto (São Caetano) e Paulo Búfalo (Campinas).

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Conferência Municipal Eleitoral
dia 21 de março de 2010 às 9:30 h
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A III Conferência Nacional Eleitoral do PSOL

A III Conferência Nacional Eleitoral do PSOL é um momento importante da história de nosso partido, pelo cenário político em que ela se desenvolve e os objetivos que ela pretende alcançar. Nesta Conferência definiremos o candidato que nos representará nas eleições de 2010, o programa de governo, a política de alianças e a linha de campanha. Há no debate nacional uma FALSA POLARIZAÇÃO entre dois blocos políticos e que o PSOL não pode se furtar da tarefa de desmistificar: de um lado o PT, PMDB e seus aliados e de outro o bloco liderado pelo PSDB e DEM. Esta polarização é na essência a certeza de que fica garantida a estabilização dos interesses dominantes em nosso país, ou seja, ganhe quem ganhar dentre estas duas hipóteses, nada mudará de substantivo na vida de nosso povo. No caso de Marina Silva/PV, ficou demonstrado que sua articulação não tem interesse em se opor ao sentido político, programático e ideológico expressos nas opções dos dois blocos de partidos dominantes no país.
A disposição em confrontar projetos dos adversários é que justifica a construção do PSOL e sua participação nas eleições de 2010. Nossa tarefa, no entanto, não se resume a denunciar a falsa polarização entre dois blocos
políticos conservadores. Mas, sobretudo, nos APRESENTAR COMO ALTERNATIVA POLÍTICA DE ESQUERDA PARA O POVO BRASILEIRO. Por isso, a unidade política real e sincera do partido para cumprir esta tarefa é fundamental.
É contra a permanência da ESTRUTURA PERVERSA DO CAPITALSIMO que o PSOL deve se apresentar como porta voz de um novo projeto de sociedade. Que se referencie no atendimento das demandas mais imediatas da população, mas aponte, por meio de medidas transitórias, para uma profunda transformação social, econômica e cultural no Brasil. Este NOVO PROJETO DE SOCIEDADE passa necessariamente por um programa de caráter popular, democrático, ecológico, socialista e que reúna capacidade de promover a necessária transição para superar a sociedade capitalista, engendrando rupturas para a afirmação do socialismo.
Para tanto, questões como auditoria da dívida pública com a suspensão do pagamento dos juros e amortizações do principal; serviços de saúde e educação pública; defesa da soberania nacional através do controle dos recursos nacionais e energéticos pelo estado; defesa da Amazônia; a relação homem/natureza definida por meio de um ponto de vista eco-socialista; combate implacável à criminalização dos movimentos sociais e da pobreza,
e a realização da reforma agrária e da reforma urbana, são algumas das bandeiras que devem estar no centro de UM PROGRAMA QUE ENFRENTE A ATUAL POLÍTICA ECONÔMICA E RESPONDA A CRISE SOCIAL vigente no país. Por isso, uma das principais tarefas da III Conferência Nacional Eleitoral do PSOL será aprofundar o debate destes temas e avançar na elaboração de um programa para o Brasil que seja capaz de responder a complexidade da disputa eleitoral de 2010. O programa do partido deve ser visto enquanto uma
CONSTRUÇÃO COLETIVA que envolva todos os seus militantes, setoriais, grupos e tendências, levando em conta sua real inserção nos movimentos sociais e a sua rica pluralidade. Para representar esse programa e enfrentar o quadro adverso da disputa presidencial de 2010, o melhor candidato para o PSOL é o camarada PLÍNIO DE ARRUDA SAMPAIO. Sua autoridade moral, história e reconhecimento público junto a vários setores da esquerda, da intelectualidade, dos movimentos sociais e populares, conquistados em mais de 50 anos de vida pública, o credenciam para realizar o grande debate sobre os rumos do Brasil. Plínio expressa a persistência da luta e a força da convicção no projeto socialista. Em seu mandato de deputado federal constituinte, em suas duas campanhas para governador de São Paulo, sendo a última pelo PSOL, com mais de meio milhão de votos, e em tantas outras ações de envergadura nacional, como sua atuação destacada na luta pela reforma agrária. Em 2010, Plínio colocará sua experiência e convicção a serviço da construção do PSOL como uma ferramenta democrática e plural indispensável para a continuidade da luta por outro Brasil.
Nós, que subscrevemos este manifesto, temos confiança na palavra firme, serena e radical de Plínio, e por isso viemos a público esclarecer nossas razões políticas em apóiá-lo. Além das características positivas que encontramos em Plínio, consideramos que sua pré-candidatura é a personificação de um COMPROMISSO PARTIDÁRIO, composto por correntes políticas, personalidades públicas, lideranças do movimento popular, sindical, da nossa juventude, do acúmulo organizativo de nossos setoriais e ativos partidários tais como, mulheres, negros, indígenas, de que o PSOL deva ser fortalecido enquanto uma ferramenta democrática e uma alternativa programática de esquerda para o Brasil. A tática de campanha que defendemos – para veicular na propaganda de TV e rádio, nos debates e em qualquer espaço público em que estivermos presente - é associar a defesa deste programa com uma FORTE PROPAGANDA PELO VOTO NA LEGENDA E NOS CANDIDATOS a deputados estaduais e federais pelo PSOL. O chamado para que a população vote no PSOL 50 deve estar fortemente associado ao imprescindível objetivo de manter e ampliar a representação parlamentar
do PSOL no congresso nacional e nas assembléias legislativas, por ser um partido que tem compromisso com as causas populares e combatido fortemente a corrupção. A campanha eleitoral do PSOL também será uma ferramenta para a REORGANIZAÇÃO DA ESQUERDA SOCIALISTA brasileira. Por isso, defendemos que a campanha seja uma construção coletiva e unitária, com a participação de todas as tendências e setores do partido, respeitando a decisão soberana que será tomada pela III Conferência Nacional Eleitoral do PSOL. Este é um compromisso que o companheiro Plínio e os apoiadores de sua pré-candidatura assumem, desde já. Plínio é militante de partido e estará em completa sintonia com a direção política do PSOL. Plínio, como candidato a presidente, não será representante de parte do partido ou daqueles que o apoiaram. Será o candidato de todo o PSOL. Este CHAMADO À UNIDADE será estendido aos demais setores da esquerda socialista, como o PSTU, o PCB, os movimentos sindicais e populares e os milhares de ativistas espalhados pelo nosso país. Nesta conjuntura é imperiosa a unidade no campo da esquerda socialista para a necessária construção de uma alternativa de esquerda ao governo do PT. A construção desta unidade e alianças deverá ser coordenada pela direção nacional do partido, com o mandato que a III Conferência Nacional Eleitoral certamente irá lhe conferir.
Por fim, queremos convocar todos os militantes a participarem das plenárias municipais e encontros estaduais que irão debater e eleger os delegados do partido à III Conferência Nacional Eleitoral do PSOL. Vamos juntos
construir UMA GRANDE CONFERÊNCIA eleitoral, que reafirme o caráter democrático de nosso partido e fortaleça a nossa unidade para enfrentar os candidatos do governo e da oposição de direita. Vamos colocar o PSOL em movimento, nas ruas, nas lutas populares, nas eleições, para fortalecê-lo cada vez mais enquanto um espaço democrático de reorganização da esquerda brasileira e de lutas pela transformação socialista do Brasil.

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CPI da Dívida sofre boicote no governo, na Câmara e na mídia

Ivan Valente aponta resistência de governo e da oposição de direita em investigar pagamentos ilegítimos de débitos
Renato Godoy de Toledo
da Redação do Brasil de Fato

A dívida pública brasileira tem aumentado nos últimos anos. Enquanto isso, o pagamento de juros e amortizações compromete anualmente cerca de 30% do orçamento e 5% do produto interno bruto (PIB), o que restringe a política econômica e o gasto público. Atualmente, a dívida brasileira atinge o patamar de R$ 1,6 trilhão. O gasto anual com a rolagem é de cerca de R$ 165 bilhões.
Uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara Federal investiga os indícios de ilegitimidade desse débito. Porém, o assunto parece não ter relevância para grande parte da imprensa brasileira.

Instalada em agosto de 2009, a consolidação da CPI em si já é considerada vitoriosa pelos proponentes e pelos movimentos que lutam por uma auditoria da dívida brasileira. O processo de criação da comissão requereu um esforço dentro e fora do Congresso, com o recolhimento de assinaturas e realização de debates.
A comissão não contou com a simpatia nem da base governista, nem da oposição de direita, segundo o deputado federal Ivan Valente (Psol-SP), proponente da CPI. Por uma questão regimental, a comissão teve que entrar na ordem do dia e foi assegurada pelo então presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP) e confirmada pelo atual Michel Temer (PMDB-SP).
De acordo com Valente, o tema passa por todos os setores da sociedade, daí a importância de se trazer a questão para a ordem do dia no Congresso Nacional. “A dívida brasileira é o principal nó em nossa economia. Além do que essa insanidade de pagar a dívida religiosamente contribui para a ideia de ter um superávit primário, o que tira recursos da saúde e da educação”, justifica.

Composição desfavorável
A composição da mesa teve uma demora inédita: seis meses. Contra a morosidade, Valente ameaçou levar o caso ao Supremo Tribunal Federal (STF) e a Câmara, enfim, acatou o pedido.
Mas o mais inusitado foi a escolha dos representantes da mesa. Há um acordo tácito na Câmara que garante ao proponente da CPI a presidência ou a relatoria, mas Valente não obteve nenhuma das duas.
A presidência da comissão ficou com o deputado Virgílio Guimarães (PT-MG) e a relatoria com Pedro Novais (PMDB-AP), que também foi relator da Lei de Responsabilidade Fiscal – dispositivo que restringe o gasto público para honrar as dívidas.

Boicote total
Segundo Valente, há um boicote do governo e da oposição de direita para não trazer “figurões” da gestão atual e anterior. “Tentamos trazer o [Pedro] Malan e o [Antonio] Palocci [ambos ex-ministros da Fazenda] e até o Fernando Henrique Cardoso, mas a base do governo e o PSDB boicotam essas convocações. Ainda não ouvimos o [Henrique] Meirelles e o [Guido] Mantega. Inclusive, há uma orientação do governo para que eles não sejam convocados”, afirma o parlamentar.
O principal figurão a depor na comissão foi o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga. Em seu depoimento, o banqueiro afirmou que a dívida brasileira é “pesada e grande, mas administrável”.
Além dessa resistência no parlamento, Valente relata o descaso da grande imprensa em relação ao tema. “Há um boicote total. A Folha de S.Paulo, por exemplo, se recusou por três vezes a publicar um artigo nosso sobre a CPI. Esses veículos são financiados por grandes bancos, que se beneficiam do pagamento da dívida”, analisa.

Procedimentos

Até o momento, os debates na CPI circundam a questão do endividamento dos Estados, que exigem renegociação, e, quando puxado pelo proponente e pelos movimentos, discutem a política econômica por meio do pagamento religioso de juros e amortizações.
A comissão se encontra em fase final e o relator Pedro Novais deve apresentar o seu parecer em meados de março. Valente prevê que o relatório deve ser conservador e sua assessoria já analisa dados levantados para propor um documento alternativo, que pode ser votado na comissão.
“Estamos analisando para ver se há irregularidades no pagamento da dívida. Encontramos algumas coisas, mas não podemos adiantar”, explica o deputado.


Liderados por Heloisa Helena, parlamentares do PSOL apóiam pré-candidatura de Martiniano Cavalcante à presidência da República

Nos dias 10 e 11 de abril próximos o PSOL realizará sua III Conferência Eleitoral Nacional, momento em que será definido o pré-candidato oficial do partido à corrida presidencial 2010. Três pré-candidatos estão na disputa. Um deles, o presidente do PSOL de Goiás e da Fundação Lauro Campos, Martiniano Cavalcante, vem recebendo amplo apoio da base partidária e se apresenta como favorito no pleito.

Lançado inicialmente com o apoio de Heloisa Helena, presidente nacional do PSOL, pela deputada federal Luciana Genro (PSOL-RS) e por presidentes de 12 Diretórios Regionais da legenda, a pré-candidatura de Martiniano Cavalcante já conta com apoio do vereador Pedro Ruas, de Porto Alegre (RS), da vereadora Fernanda Melchiona, também de Porto Alegre, do vereador de Goiania (GO) Elias Vaz, do vereador Ricardo Barbosa, de Maceió (AL) e de Eliomar Coelho, vereador da cidade do Rio de Janeiro.

Pedro Ruas afirma que “Martiniano surpreenderá o país com a qualidade de sua intervenção política”. Para Elias Vaz, “Martiniano vai dialogar de forma natural com a base eleitoral conquistada pelo PSOL em 2006 com Heloisa Helena”. Ricardo Barbosa enfatiza que “a esquerda brasileira precisa consolidar cada vez mais novas lideranças nacionais” e que “Martiniano está preparado há muito tempo para assumir este papel”. A jovem vereadora Fernanda Melchiona diz que o PSOL “precisa ter um olhar especial para a juventude brasileira e que a candidatura de Martiniano é a que reúne mais potencial para desenvolver esta tarefa”. Já Eliomar Coelho diz que após analisar as propostas dos candidatos percebeu que Martiniano “traduz os pensamentos de um partido que acredita e não medirá esforços em continuar a ajudar a construir”.
Luciana Genro vê como natural o crescimento e receptividade de Martiniano pela base partidária e suas lideranças, pois sua candidatura aponta para um leito para o qual as energias do PSOL já estão canalizadas, que é a luta contra a corrupção, por uma nova economia, por alternativas concretas para as questões sociais e também para o meio ambiente. “O discurso do Martiniano é o discurso do PSOL”, afirma.

Heloisa Helena, que está empenhada na pré-candidatura de Martiniano e está com uma agenda nacional por várias capitais para apoiá-lo, diz que respeita muito as demais pré-candidaturas, mas assegura que Martiniano é o que melhor representa o sentimento de transformação presente nos alicerces de fundação do PSOL.

Coordenação da pré-candidatura de Martiniano Cavalcante

Edilson Silva (61) 9177 2376;
Jefferson Moura (21) 9369 7604

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