domingo, 29 de novembro de 2009

Rechaçamos as eleições convocadas pelos golpistas!

As eleições do dia 29 de novembro em Honduras não têm nenhuma legitimidade. Não pode haver eleições livres e democráticas em um regime gestado num golpe de estado que tirou do governo o presidente Zelaya que continua cercado na embaixada do Brasil.
Um regime que se mantém no poder graças à repressão, com o exército nas ruas, que já conta com mais de 20 assassinatos políticos, que censura e fecha os meios de comunicação independentes e têm milhares de denúncias pela sua violação de direitos fundamentais. Um golpe que se apóia na minoritária oligarquia hondurenha que está levando o país a uma crise global da qual não tem saída sem uma Assembléia Constituinte soberana como defende certeiramente o Frente Nacional de Resistência.
Uma parte importante e majoritária dos governos latino americanos tem assumido a correta postura de não reconhecer o governo nascido destas eleições. Em contrapartida, o governo dos EUA tirou sua máscara de “democrata” ao apoiar estas eleições nascidas do golpe. Tem sua lógica já que desde o começo os golpistas contaram com a colaboração e participação dos militares yankees e da sua inteligência para desenrolar sua ação.
A “Frente Nacional de Resistencia” e o legítimo presidente Zelaya já anunciaram que não irão às urnas e que boicotarão a farsa eleitoral. O PSOL se soma a todos os que rechaçam estas eleições e se solidariza com a Resistência que exige a restituição incondicional do Presidente Manuel Zelaya Rosales à Presidência de República de Honduras.
PSOL

Ester Mendonça
Presidente do PSOL Petrópolis