quarta-feira, 30 de junho de 2010

HONDURAS - A um ano do golpe: Nosso apoio à resistência do povo hondurenho


A Juan Barahona, Gilberto Rios e demais membros da coordenação do FRNP:
Queremos transmitir a vocês a mais incondicional solidariedade com sua luta nestes dias em que se completa um ano do golpe militar de 2009.
Vocês têm criado um fato histórico, inédito na América Latina: resistir ao golpe nas ruas militarizadas de Tegucigalpa; construir uma enorme organização popular, a FNRP, como alternativa democrática de poder que hoje representa a ampla maioria do povo hondurenho.
Esse golpe ocorreu num momento diferenciado da história latino americana. Porque na última década, as lutas populares levaram ao poder governos independentes do imperialismo e anti-neoliberais, como de Chávez na Venezuela, de Evo Morales na Bolívia e Rafael Correa no Equador. Estes governos representam uma ameaça aos interesses estadunidenses na região.
O presidente Zelaya, como fruto da mobilização popular, se juntou à ALBA e deu novos passos no caminho da independência política de nosso continente. A oligarquia hondurenha e os setores imperialistas mais truculentos dos EUA não podem aturar este passo, e por isso golpearam Honduras.
A América Latina não sofria golpes militares desde 5 de abril de 1992, quando o corrupto Fujimory usurpou o poder no Peru. Foram 17 anos sem golpes. Honduras se converteu num laboratório da experiência estadunidense para controlar a ortodoxia neoliberal, o Estado mínimo para garantir lucros máximos. Os setores militares dos EUA que apoiaram o golpe foram vitoriosos sobre um imperialismo supostamente mais “brando” de Obama.
Em 1 ano, contudo, a resistência do povo hondurenho é exemplar. Incontáveis vezes, os protestos contra o regime, sob ameaça das forças armadas, superaram 200 mil pessoas nas ruas de Tegucigalpa. As duvidosas eleições de novembro de 2009, mecanismo publicitário para continuidade do golpe, contou com menos de 30% de participação e apenas 20% de votos favoráveis ao candidato Porfírio Lobo.
O povo foi às ruas mostrar as “mãos limpas”, sem a marca de graxa no dedo dos votantes, como prova de integridade contra a farsa eleitoral. No 1º de maio deste ano, 400 mil pessoas manifestaram-se para expressar o repúdio ao regime semi-ditatorial que se instalou.
A Corte Suprema de Justiça hondurenha está blindada com as forças do regime. Os juízes contra o golpe de Estado foram destituídos. Assassinatos, torturas e seqüestros crescem as estatísticas da violência contra os ativistas da Frente Nacional de Resistência Popular (FNRP). A FNRP é a legítima encarnação da proposta de Assembléia Constituinte. Mais de 140 pessoas estão sofrendo processos judiciais ilegais, mais de 100 foram exilados, e há incontáveis presos políticos e perseguidos. Os assassinatos clandestinos à queima roupa já passam de 30. A higienização política de todos os organismos de justiça está feita.
Porém, pela força da FNRP e seu potencial massivo, o governo de Lobo está relativamente isolado pelos países de nosso continente.
O PSOL está e estará incondicionalmente junto à resistência. A cada momento em que necessitem de nós estaremos aí, como já estivemos nos meses duros da ditadura. Por isso exigimos que os poderes públicos brasileiros assumam o dever de acudir o povo de Honduras. Apesar de Lula ter agido corretamente ao abrigar Manuel Zelaya na embaixada brasileira e ao não reconhecer as eleições de novembro de 2009, depois disso o que predominou foi o silêncio. Este silêncio infelizmente é equivalente à conivência, à passividade diante da violação sistemática de direitos humanos contra os hondurenhos.
O PSOL reconhece a Frente Nacional de Resistência Popular como legítima alternativa de poder popular contra o atual regime. Apoiamos o Plebiscito pela Assembléia Constituinte, o mesmo que Zelaya foi impedido de realizar, e que agora será feito pelas mãos do povo. É um caminho para deslegitimar o golpe de Estado e o poder espoliador da burguesia, para que o povo hondurenho tome seu destino nas próprias mãos.
Se nosso continente antes superou as ditaduras militares, não pode legitimar o governo surgido do golpe. Nossos representantes pregam no parlamento para que o governo brasileiro assuma uma posição mais ativa contra o que está acontecendo em Honduras. A audiência promovida pelos deputados do PSOL viabilizou que Juan Barahona testemunhasse a violência do regime hondurenho na Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados em Brasília. Isso foi um primeiro passo concreto de solidariedade internacional no sentido de pressionar o parlamento brasileiro.
O PSOL propõe:
1. Que o Brasil defenda a investigação e apuração dos crimes do Estado hondurenho numa Corte Internacional;
2. Que o Brasil componha uma Comissão internacional e independente de investigação dos crimes do Estado hondurenho e apóie a Comissão da Verdade, proposta pela Frente Nacional de Resistência Popular para apuração dos crimes;
3. Que o Brasil colabore para criar as condições políticas e jurídicas para que Zelaya volte ao país, sem que seja preso e julgado;
4. Que o Brasil legitime e apóie o Plebiscito Popular pela Assembléia Constituinte, organizado pelo povo hondurenho para junho de 2010;
5. Que o Brasil reconheça a ampla força social e política da Frente Nacional de Resistência Popular como ator legítimo e responsável pela retomada da democracia no país.

Viva a resistência do povo hondurenho!


Viva o plebiscito pela Assembléia Constituinte em Honduras!


Partido Socialismo e Liberdade
Ivan Pinheiro
As últimas duas semanas me obrigaram a uma das mais difíceis reflexões da minha vida de militante. Até então, fui um dos grandes entusiastas da chapa própria do PCB para a Presidência da República, em razão da impossibilidade de constituição da Frente de Esquerda e de outros fatores.
Percorri este ano 17 Estados brasileiros (alguns mais de uma vez) e em todos eles pude sentir o orgulho e a auto-estima da nossa militância, por termos candidato próprio no âmbito nacional. Era fácil perceber o consenso em torno da decisão. Não é para menos. Depois de 18 anos de reconstrução, o PCB se encontra no seu melhor momento, em termos de possibilidades de crescimento com qualidade.
Defendi na reunião do Comitê Central encerrada hoje a possibilidade de mudança desta política, a depender de algumas garantias e dos resultados da continuidade das negociações em torno de propostas que o PSOL nos tem apresentado, em relação às quais, a partir de amanhã, uma comissão composta pelo CC apresentará ponderações e contrapropostas decididas em nossa reunião.
A decisão pela continuidade dos entendimentos com o PSOL foi aprovada, após amplo processo de reflexão, debate e convencimento mútuo, num clima maduro em que se analisaram as perspectivas para além das eleições deste ano e os custos e benefícios da decisão.
Em linhas gerais, as propostas apresentadas formalmente pelo PSOL incluem, entre outros aspectos, o candidato a Vice do PCB, com tempo na televisão e protagonismo destacado; coordenação de campanha em condições de igualdade; programa político a ser construído em seminários amplos; coligações no âmbito estadual de livre decisão dos dois partidos, caso a caso; esforços conjuntos para a manutenção e ampliação da frente de caráter anticapitalista para além das eleições; participação política conjunta em mandatos parlamentares conquistados; campanha em movimento, com conselho político que incorpore outras organizações políticas e sociais.
O Comitê Central tem consciência do impacto que a notícia de uma eventual coligação com o PSOL, se efetivada, poderá provocar em nosso meio e em nosso entorno: perplexidade, dúvidas e até desconfianças. O mais complicado é que este cenário pode se dar a poucos dias do encerramento do prazo para registro de candidaturas.
Devo reconhecer que meu discurso durante a pré-campanha contribui para esta perplexidade. Como estava convencido de que não haveria possibilidade de constituição da aliança, reafirmei o tempo todo, com veemência, que a nossa chapa própria nacional era irreversível.
Mas, se a aliança vier a se concretizar, tenho certeza de que o PCB é maduro para compreender politicamente as razões da decisão, superar a perplexidade inicial e se dedicar como um todo à campanha eleitoral, com o mesmo entusiasmo e a mesma energia que teríamos com a chapa própria.
Com a responsabilidade que exerço hoje, por delegação do PCB, e como nosso candidato a Presidente, não posso deixar de externar a minha opinião.
O orgulho natural de ser o candidato a Presidente da República pelo PCB não pode se sobrepor à reflexão serena e responsável do que é melhor para o Partido. E o melhor para o Partido é sempre o que é melhor para a revolução socialista brasileira. É preciso olhar para além de 3 de outubro de 2010!
Até recentemente, era consenso no Comitê Central que alguns fatores importantes inviabilizavam a coligação, como registramos na Nota Política “Por que o PCB vai apresentar candidatura própria nas eleições presidenciais”:
- O trauma das eleições de 2006, em que a candidata a Presidente não respeitava coordenação de campanha nem acordos, subestimava a necessidade de um programa e falava o que lhe vinha à cabeça, além de privilegiar na campanha candidatos de sua preferência pessoal;
- A dissolução, após as eleições, da Frente de Esquerda, que não passou de uma coligação eleitoral;
- O exercício personalizado dos mandatos parlamentares conquistados pela coligação;
- A postura errática do PSOL, desde setembro do ano passado, para a escolha de sua candidatura à Presidência, que passou pela aposta em Heloísa Helena, pela ilusão em Marina Silva e por uma dramática disputa interna que parecia deixar seqüelas de difícil superação.
Por outro lado, havia entre nós a avaliação de que os setores sindicais do PSOL iriam compor uma central sindical/popular com o PSTU, dentro de um acordo que poderia levar a uma coligação eleitoral entre esses dois partidos.
Outra avaliação que tínhamos era de que, em função das seqüelas das disputas internas, a candidatura de Plínio de Arruda Sampaio poderia ser “cristianizada” por parte importante do PSOL, que se alinhara em torno de outra candidatura na disputa interna e que esse partido passaria por uma crise desagregadora.
No entanto, fatos e informações recentes nos indicam que houve importantes alterações neste quadro:
- O Congresso em que se criaria a nova central encerrou-se com uma divisão de complexa reparação.
- O PSOL recompôs sua unidade dentro da diversidade mais cedo que esperávamos e a candidatura Plínio unificou todas as correntes nacionais do partido, à exceção de um grupo regional que gravita em torno da candidata ao Senado por Alagoas.
Estes fatores levaram a CPN a reavaliar o quadro político, sem paixão, corporativismo ou autoproclamação, à luz das Resoluções do XIV Congresso, já que a nossa política eleitoral é condicionada à tática e a estratégia da revolução brasileira.
Desta forma, na semana passada, a CPN resolveu convocar a reunião do CC que hoje se encerrou e, aceitando a proposta do PSOL de continuar o diálogo, constituiu uma comissão específica para participar destes entendimentos, que se desdobraram por toda a semana passada, resultando na apresentação, por parte do PSOL, de uma proposta formal. O Comitê Central considerou positiva, mas insuficiente em alguns aspectos, a proposta apresentada e resolveu dar curso aos entendimentos.
A orientação do CC é no sentido de autorizar uma comissão de entendimentos a avançar na negociação, procurando fazer com que o acordo seja bom para ambas as partes e possa ser celebrado até esta quarta-feira.
Segundo a posição aprovada na reunião do CC, a aliança eleitoral com o PSOL nestas eleições pode criar um patamar elevado para estreitar a unidade de ação, em nosso país, nas lutas contra-hegemônicas, diante da ofensiva do capital, o que pode ter reflexos positivos no relacionamento entre nossos partidos e militantes, no ambiente sindical e operário, no movimento estudantil e entre a juventude trabalhadora, na solidariedade internacionalista e em outras frentes de luta.
Uma vez concretizada, esta aliança eleitoral pode contribuir para a atração de um pólo importante para a constituição da frente anticapitalista, se formos capazes de influir no sentido de uma campanha movimento em que, nas lutas concretas com os diversos movimentos políticos e sociais e personalidades do campo socialista, possamos ir criando um clima de unidade e debatendo um programa comum. A parceria eleitoral pode ajudar na transformação da frente num espaço permanente de consultas, acordos e lutas comuns.
Neste momento, temos que ter maturidade para perceber que esta aliança tem elementos táticos e estratégicos importantes e que não tem contradições com a necessidade de reconstruir revolucionariamente o PCB.
A maturidade que caracteriza os comunistas está acima dos raciocínios do curto prazo e do espírito de corpo; devemos privilegiar o que é melhor para o proletariado, para derrotarmos nossos inimigos de classe e para a revolução socialista.
Ivan Pinheiro
Secretário Geral do PCB (Partido Comunista Brasileiro)
27 de junho de 2010

Obs.: este texto foi aprovado pelo Comitê Central do PCB.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Sobre a seguridade dos servidores públicos.

Os servidores estão se movimentando e se organizando para se defender, proteger e conquistar direitos. É absurdo mas neste país precisamos lutar para garantir direitos.

Sobre o SEGURIDE de ATENDIMENTO à SAÚDE ( “ FUNDO de SAÚDE”.)
Entendemos que quem deveria prover estrutura e política para prestação de um serviço de saúde de qualidade é o Estado, através do SUS, em Petrópolis a Prefeitura. Infelizmente o que estes governos tem feito é deixar o SUS doente ! Não é capaz de dar conta de eu dever de casa, determinada pelo SUS, saúde universal, de qualidade, para todos, mas esta luta deve continuar. !!
A prefeitura que deveria cuidar dos seus servidores já declarou em jornal que lava suas mãos, deixando os servidores no abandono, mas esta luta também deve continuar !!!! Afinal esta prefeitura deve aos seus servidores, funcionários , aposentados e pensionistas uma proteção até como patrão.
Em 2002 o Governo Municipal da época avança mais um passo na política de privatização do atendimento de saúde e para o servidor o governo institui, (enfia goela abaixo) ao criar através de lei, publicado no Diário oficial de dezembro de 2002, um Fundo de Saúde entidade para estatal que deveria ser sem fins lucrativos, para atender com serviços de saúde aos servidores. Este Fundo está mostrando sua incapacidade de cumprir o papel que lhe foi determinado, e as queixas da falta de serviço, dificuldade de acesso a hospitais, exames, consultas....da falta de transparência e de uma gerência democrática.
O Fundo de Saúde além dos problemas todos colocados acima está convocando os associados para comparecer a sua sede para assinar uma mudança de contrato onde diminui o serviço e aumenta o custo, além de indicar a Daymed que já se apresenta com falsas informações, como a indicação de serviços em rede de atendimento cujo a própria rede nega o convênio.

Todos esses fatos só ampliaram nos servidores e aposentados a desconfiança, e a insegurança sobre a seguridade sua e de seus dependentes.
Neste sentido um grupo de servidores vem se movimentando para dar uma alternativa, pois a demanda está colocada, os servidores, funcionários, aposentados pensionistas e dependentes necessitam de serviço de saúde todos os dias e o assunto exige urgência de resposta.
A alternativa que encontramos foi de criar uma Associação, sem fins lucrativos, cujo o objetivo é proporcionar melhor qualidade de vida aos seus associados encaminhando lutas para viabilizar condições através de programas que ofereçam tal atendimento. Queremos uma Associação democrática, com direitos, deveres, organização,... tudo muito bem definido. Com conselho que inclua todos os interessados.
A comissão eleita na última reunião trabalhou bastante e apresentará aos servidores, funcionários, aposentados, pensionistas às 18 h desta quinta dia 1 de julho na sede do Sindicato dos Metalúrgicos uma proposta de Estatuto. Que deverá ser estudada e na Assembléia que ocorrerá na segunda semana de julho, então criarmos nossa Associação, escolheremos também uma direção, um conselho consultivo e um conselho fiscal.
Uma das primeiras lutas desta Associação será chamar uma cotação com todos os planos de saúde e eles apresentarem propostas para atender aos servidores, em grupo podemos conseguir melhor custo.
Concomitante a este trabalho a comissão está levantando o número de pessoas que estão interessadas nesta alternativa já possuímos mais de 300 pré-adesões sem contar aí os dependentes, o que no mínimo triplica esse número.
Reforçamos o convite a todos que estão inseguros, se sentindo desamparados, venha construir esta Associação para defender nossa vida e dignidade. Juntos lutaremos pelos nossos direitos.
Reunião quinta dia 1 de julho de 2010
Hora às 18 h
Local na sede do Sindicato dos Metalúrgicos Rua Floriano Peixoto.
Pauta:
- Histórico da luta
- Discutir proposta de estatuto
- Preparação da assembléia

Abraços fraternos
P/ Comissão

domingo, 27 de junho de 2010

Boletim Movimento Unificado dos Servidores Municipais – dia 26 de junho de 2010 – sábado

Boletim do MUSP 26/6/2010 Avante Companheiros essa luta é minha e sua...
O ganho financeiro é pouco, não faz justiça e o governo poderia ter dado mais, mas foi o que conseguimos com nossa iniciante processo de organização e precária condição de luta.
O maior ganho deste movimento é o novo olhar, o respeito que aprendemos a ter sobre nós mesmos. O encontro com a cidadania. A descoberta da força interior e coletiva e a sua capacidade de expressão na defesa da justiça social. Lindo processo. Parabéns a todos e em especial a TODAS. Agora mais maduros temos que avançar na organização, com humildade aprender com nossos erros e acertos, criar relação fraterna e apontar para novas conquistas.
Por inúmeras mensagens carinhosas recebidas gostaria de agradecer e em retribuição socializar uma linda poesia.

“Nada é impossível de mudar
Desconfiai do mais trivial, na aparência singelo.
E examinai, sobretudo, o que parece habitual.
Suplicamos expressamente: não aceiteis o que é de hábito como coisa natural, pois em tempo de desordem sangrenta, de confusão organizada, de arbitrariedade consciente, de humanidade desumanizada, nada deve parecer natural nada deve parecer impossível de mudar.”
Bertold Brecht

E para mudar a saída é mobilização e organização. Nossa luta está no início.
Possuímos um intenso calendário de luta e que iremos repassar em breve, lembrando temos encontro neste sábado.

SÁBADO dia 26 de junho de 2010.
COLOQUE uma ROUPA BRANCA e vamos para Praça confraternizar e agradecer através de um lindo abraça a nossa garra nossa luta nossa amizade nosso novo tempo, Saúde e educação juntas.
ABRAÇO – 14 h na Praça da INCONFIDÊNCIA.

Obs: Iremos publicar a ata da negociação em breve.

COMANDO do MOVIMENTO UNIFICADO dos SERVIDORES MUNICIPAIS

Blog: www.movimentounificadodosservidores.blogspot.com
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quinta-feira, 24 de junho de 2010

Boletim Movimento Unificado dos Servidores Municipais – dia 23 de junho de 2010 – quarta-feira

ATENÇÃO a ASSEMBLÉIA será no PETROPOLITANO nesta quinta-feira dia 24 às 14 h

Mais um dia sem resposta concreta do governo. O movimento esteve forte, a paralisação continua, lamentavelmente Mustrangi não permitiu ainda que se normalize os serviços de saúde e educação.
A falta de uma melhor proposta por parte do governo continua levando prejuízo para a população, para os servidores e serviços públicos.

Mas nós não desistimos, mais um duro e árduo dia de trabalho para construção de cidadania dos servidores públicos. Uma vez ouvi numa assembléia uma fala que dizia: “– os servidores públicos desta Cidade nunca mais serão os mesmos após este movimento.” Essa fala contém um grande ganho, pois nós estamos adquirindo uma nova postura, mais ereta, um novo olhar, olhamos nos olhos e não de baixo para cima. Direta e indiretamente estamos discutindo nossa função social e a importância do nosso trabalho, estamos discutindo verbas e políticas públicas, compromissos do poder público e seus descompromissos em fazer justiça social, estamos discutindo dignidade e respeito, participação e controle social. Necessidade de organização. Estamos vendo o usuário do serviço, aquele que nós cuidamos, expressar o seu apoio. Estão cuidando da gente!!! Obrigada!!!

A ameaça ao corte de ponto balançou um pouquinho o movimento, o medo de ficar sem salário provocou dúvidas e insegurança, o que é natural e essa foi a intenção do governo. Nem a maior tática e covardia do governo em ameaçar deixar os trabalhadores em luta sem salário desarticularam o movimento. Alguns voltaram ao trabalho é verdade, mas é verdade também que é a maioria que mantém a luta e no firme propósito de convencer os que têm dúvida a fortalecer o movimento, de melhor se organizar e em especial em aumentar o volume da boca no trombone. Foram feitas diversas reuniões nos bairros, deu repercussão. Lindo ver o povo nas Praças, discutindo as condições de remuneração e trabalho dos serviços da saúde e da educação. É isso aí, o povo na rua discutindo políticas públicas.
Nosso movimento chegou a Brasília, através do SINDSPREV e através de deputados que já se pronunciaram e intercederam por nós, uns há muito tempo e espontaneamente, outros chamados por nós e de última hora, mas o importante é que estão vindo, continuaremos mantendo a pressão para que lideranças e direções do PT também chamem o Mustrangi a razão, ao diálogo e a negociação. A Câmara de vereadores (os 15 - em sua totalidade) resolveu movimentar e colocaram-se como mediador para abertura de mesa de negociação, na nossa frente, hoje, ligou para o Prefeito pedindo negociação.
O governo sente que tem que negociar.
E só para lembrar queremos no mínimo o mínimo para quem ganha abaixo do mínimo + incorporação de abono + índice de 15 %para cobrir perdas salariais.
Então firmes na luta.
Vamos a tarefas do dia:
Quinta-feira dia 24 de junho de 2010.

Manhã – Os servidores públicos irão ao Hospital Santa Teresa fazer ato solidário de DOAÇÃO de SANGUE. De preferência vá vestido com uma camisa de luta. Prefeito, damos nosso sangue para salvar vidas, assim como estamos dando nosso sangue para garantir as reivindicações. Nossa ação é para mostrar que estamos preocupados com a sociedade e uma forma de agradecer o apoio da população.

14 h – Assembléia unificada dos servidores. No Petropolitano da Roberto Silveira.
Levar identidade e um contra cheque (não precisa ser o atual) para que possamos garantir um ato de servidor.
Nesta Assembléia esperamos poder estar analisando a contra proposta do Governo e aí definir rumos do movimento com novas definições de calendário de lutas.
Esperamos que seja um grande dia, e que possamos estar na Bauer para realmente festejar o desfecho da negociação.

Reafirmamos que a comunidade pode ajudar:
Continuamos com as tarefas de passar abaixo assinado e indicação que escrevam para Lula e para o Prefeito exigindo diálogo com os servidores.
Como o endereço de e-mail do prefeito foi desativado sugerimos que entre no site da prefeitura http://www.petropolis.rj.gov.br/ e lá envie mensagem pelo ícone contato
- telefonando para prefeito tel. 2246-9320
- falando com o presidente Lula: http://www.presidencia.gov.br/presidente/falecom/
- mandando carta para Lula -Praça dos Três Poderes Palácio do Planalto CEP 70 150 900 Brasília DF

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quarta-feira, 23 de junho de 2010

Boletim Movimento Unificado dos Servidores Municipais – dia 22 de junho de 2010 – terça-feira

Nesta terça o dia foi movimentado, pela manhã reunião de representantes de locais de trabalho. Foi feito um levantamento da paralisação e está constatado que a Greve continua, o índice médio é de 80 %, mas como é muito importante que estejamos unidos. Foi reforçada a necessidade de redobrarmos as comissões de convencimento e esclarecimento.
Pela manhã também fizemos uma reunião no Hospital Alcides Carneiro, esclarecemos dúvidas, levantamos alguns problemas e falamos da necessidade de se constituir no local uma organização sindical com o SINDSPREV.
À tarde ficamos de plantão na Praça D Pedro falamos de muitos assuntos, motivos da greve, receita municipal, capacidade do governo em nos atender, mas que falta vontade política, necessidade de transparência na utilização das verbas públicas, de ter uma reforma administrativa, “Fundo de Saúde” e muitos outros assuntos e denuncias de lutas comunitárias. De lá formávamos equipe para visita em Escolas e Postos em que alguns profissionais estavam fora da greve. Fizemos uma campanha de agasalho e mais de 600 peças foram doadas, um dos pontos altos do evento foi a presença da senadora Marina da silva, que usou do microfone para se solidarizar com o movimento e luta e se comprometeu a telefonar para o Prefeito pedindo imediata negociação. Também aguardamos retorno da mediação de Leandro Sampaio.
A noite foi realizada uma reunião com diretores de escola e chefias da saúde, a reunião foi muito produtiva pois estes profissionais ficaram informados do movimento pelo próprio movimento. Cabe esclarecer que a grande maioria das chefias e direções na alma concorda e apóia o movimento do servidor.


QUARTA dia 23 de junho de 2010.

COLOQUE uma PLACA em cada Unidade de Saúde ou Educação e no comércio do entorno:
SERVIDORES em GREVE. Prefeito negocia pois sua intransigência prejudica a população.

Foi escolhida uma comissão para ir a Paraíba do Sul pois Lula estará inaugurando um Hospital com nome de sua mãe.

Pela manhã ninguém vai para sua Escola e Unidades de saúde. Os servidores deverão ir para postos de trabalho diferente do seu, “Piquete” para argumentar, esclarecer e convencer a importância de TODOS estarem em greve para fortalecer o movimento. Mais do que nunca estamos precisando estar unidos para ter força de pressão para negociação.

GREVE: Escolas, ambulatórios, Centro de especialidades fechados. As emergências funcionam normalmente, com escala para participação nas Assembléias e manifestações, as internações e serviços essenciais para manutenção das emergências funcionarão com 30 % do quantitativo.

09h30min h – Reunião Setorial da Odontologia no colégio Opção.

14 h – Reunião da SAÚDE com TODOS no Sindicato dos Metalúrgicos. Nesse encontro iremos avaliar, organizar e definir com mais clareza normas da GREVE.

14 h – Reunião dos vereadores de Petrópolis com o s vereadores da Cidade.

Durante o dia Haverá reunião nos bairros com a comunidade, onde profissionais da saúde e da educação estarão esclarecendo o movimento e organizando apoio concreto a luta. Faça abaixo assinado.
10 h – Caxambu – Campo do Lusitano – contato Rosangela.
10 h - São Sebastião – Praça do são Sebastião contato João Paulo, Maria Lucia...
15 h – Cascatinha – na Praça de Cascatinha – contato Celeste, Márcia.
15h30min h – Mosela – Praça depois do São Judas – contato Eva.
17 h – Pedro do Rio no Terreirão do Samba – contato Michele...
18 h - São Sebastião – Praça de São Sebastião
18 h – Duarte da Silveira no Centro Comunitário São Jorge contato Eliana, Claudia, Silvia...
18 h – Praça de Correas na Praça contato Madalena, Rosilene, Heloisa.
18 h - Alto da Serra na Praça em frente ao Colégio Hercilia Moret contato Regina...
18 h – Praça do Bosque atrás do CENIP


Quinta dia 24 de junho de 2010.

Manhã – Os servidores públicos irão ao Hospital Santa Teresa fazer ato solidário de DOAÇÂO de SANGUE. De preferência vá vestido com uma camisa de luta. Prefeito, damos nosso sangue para salvar vidas, assim como estamos dando nosso sangue para garantir as reivindicações. Nossa ação é para mostrar que estamos preocupados com a sociedade e uma forma de agradecer o apoio da população.

14 h – Assembléia unificada dos servidores. Na Praça da Águia em frente à Câmara. Nesta Assembléia esperamos poder estar analisando a contra proposta do Governo e aí definir rumos do movimento com novas definições de calendário de lutas e a assembléia deixou bem claro que preferimos estar na Bauer para realmente festejar o desfecho da negociação.

Reafirmamos que a comunidade pode ajudar:
Continuamos com as tarefas de passar abaixo assinado e indicação que escrevam para Lula e para o Prefeito exigindo diálogo com os servidores.
Como o endereço de e-mail do prefeito foi desativado sugerimos que entre no site da prefeitura http://www.petropolis.rj.gov.br/ e lá envie mensagem pelo ícone contato
- telefonando para prefeito tel. 2246-9320
- falando com o presidente Lula: http://www.presidencia.gov.br/presidente/falecom/
- mandando carta para Lula - Praça dos Três Poderes Palácio do Planalto CEP 70 150 900 Brasília DF

COMANDO do MOVIMENTO UNIFICADO dos SERVIDORES MUNICIPAIS

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segunda-feira, 21 de junho de 2010

Boletim Movimento Unificado dos Servidores Municipais – dia 20 de junho de 2010 – domingo

Só para lembrar: compromisso desta SEGUNDA dia 21 de junho de 2010 GREVE:
Escolas, postos, ambulatórios, centro de especialidades fechados. As emergências funcionam normalmente, as internações e serviços essenciais para manutenção das emergências funcionarão com 30 % do quantitativo. Pela manhã cada equipe vai para a Praça próximo ao Posto ou Escola e lá ficar esclarecendo a população sobre a luta, chamá-los para o apoio concreto, participação nos atos e colher assinatura de apoio.
ASSEMBLÉIA UNIFICADA dos Servidores Públicosàs 14 h na Praça em frente a Câmara de Vereadores.
Pauta - Avaliação e desdobramento do movimento. TERÇA dia 22 de junho de 2010
Reunião às 18 h do COMANDO do MUSP com Diretores de Escolas e Chefias de Unidades da Saúde na Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias da rua Souza Franco 428 (na rua da feira).
COMANDO do MOVIMENTO UNIFICADO dos SERVIDORES MUNICIPAIS

sábado, 19 de junho de 2010

Boletim Movimento Unificado dos Servidores Municipais – dia 18 de junho de 2010 – sexta-feira

SERVIDOR briga por justiça, ameaça não é maior que indignação a GREVE CONTINUA.

O servidor público não esmoreceu apesar de todos os ataques do governo.
O servidor público sabe sua verdade de vida, sobrevivência e trabalho.
O servidor público decidiu que tem que ser tratado com respeito, dignidade e como cidadão de direito, como pessoas responsáveis no cuidado com a cidade e sua população.
E para demonstrar sua tristeza, frente a atitude do Governo de não DIALOGAR.
Realizou um grande ATO FÚNEBRE. Muita gente compareceu ao velório. Foi uma enorme vigília e procissão. Com direito a música fúnebre, nota de falecimento.
A nota falava: “ Faleceu nesta Cidade o RESPEITO, a PALVRA, a HONESTIDADE. Deixando viúva a POLÍTICA PÚBLICA e órfãos seus filhos SAÚDE, EDUCAÇÃO, TRANSPORTE e toda a POLULAÇÃO, a família enlutada pede que não mandem flores e sim solução do Governo já.
Foram entoados cantos que falavam: Pra população educação e saúde é a solução. Negocia Governo.
Vai vai vai ter que negociar.
Tem sim que dialogar, tem sim que dizer onde está colocando os 236 milhões que dentro do orçamento caberiam ao pagamento de seus servidores, explicar por que não quer atender ao pedido de reajuste dos servidores se hoje só utiliza 188 milhões, o que tem feito com os outros 48 milhões, tem que explicar o que tem feito com o dinheiro do FUNDEP, como está sendo distribuída a verba da saúde, tem que explicar para a sociedade os cargos em comissão (CC) que nomeou, tem que mostrar onde estas pessoas (CCs) estão trabalhando, que serviço estão prestando à sociedade, tem que esclarecer quanto tem gasto com publicidade, e justificar os motivos das propagandas, dizer se estão a serviço da sociedade e da verdade. Enfim tem muito que DIALOGAR, inclusive explicar com verdade o motivo de não investir no funcionalismo.
É responsabilidade sua Prefeito garantir direito básico constitucional como saúde, educação, transporte público de qualidade, segurança, acessibilidade, lazer, cultura, casa, ..... cabe ao senhor apresentar propostas e dar as soluções, e Sr prefeito para apresentar propostas tem que DIALOGAR.
Foi linda a passeata e num importante momento foram feitas entrevistas com pessoas que andavam na rua e tiveram a coragem de publicamente fazer depoimento, em alto e bom tom e todas falaram PREFEITO NEGOCIA.
Enquanto aguardamos a resposta do prefeito vamos ampliando nossa mobilização, mas lembramos Prefeito só marcar e estaremos de ouvidos abertos a proposta que deve fazer :

CALENDÁRIO de LUTA : TODOS PRESENTES.

Sábado dia 19 de junho de 2010
Às 10 h Concentração na Praça Paulo Carneiro depois iremos fazer uma PASSEATA pela Rua TERESA. E durante a passeata iremos entrar de loja em loja colhendo assinatura de apoio das trabalhadorasda da Rua Teresa( aliás grandes prejudicadas pois necessitam da creche para trabalhar). Esperamos pronunciamento dos lojistas da rua Teresa junto ao prefeito, sabemos que eles apóiam nossa luta e e com certeza pedir o diálogo, grandes prejudicados também, pois precisam aproveitar a vendas de inverno, se o prefeito não ajuda essa economia, mas que pelo menos não atrapalhe.

DOMINGO dia 20 de junho de 2010
Pela manhã ir nas Igrejas e pedir aos pastores, padres, representantes da igreja para informar o que está acontecendo em Petrópolis, esclarecer a luta dos servidores e a postura do Governo além de deixar claro de quem é a responsabilidade da falta de serviço público – é do PREFEITO.
A tarde torcer pelo Brasil.

SEGUNDA dia 21 de junho de 2010
GREVE: Escolas, postos, ambulatórios, centro de especialidades fechados. As emergências funcinam normalmente, as internações e serviços essenciais para manutenção das emergências funcionarão com 30 % do quantitativo. As vacinas só serão aplicadas no Centro de Saúde.
Pela manhã cada equipe vai para a Praça próximo ao Posto ou Escola e lá ficar esclarecendo a população sobre a luta, chamá-los para as passeatas e colher assinatura de apoio.
Às 10 horas reunião dos representantes de local de trabalho.
ASSEMBLEIA UNIFICADA às 14 h na Praça em frente a Câmara de Vereadores.

TERÇA dia 22 de junho de 2010
Reunião às 18 h do COMANDO do MUSP com Diretores de Escolas e Chefias de Unidades da Saúde na Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias da rua Souza Franco 428 (na rua da feira).

Está sendo organizado a reunião de pais e usuários do serviço e o pedido de debate na TV entre o MUSP e o Governo. Informaremos data.

Reafirmamos que a comunidade pode ajudar:
- Enviando e-mail ao prefeito E-mail: gap@petropolis.rj.gov.br
- telefonando para prefeito tel. 2246-9320
- enviando uma mensagem ao presidente da republica Lula: http://www.presidencia.gov.br/presidente/falecom/

Escrevendo pra p Presidente:
Presidente Luis Inácio
Praça dos Três Poderes
Palácio do planalto
CEP 70 150 900 Brasília DF

Pedindo que negocie: no mínimo o mínimo + incorporação de abono + 15% + PCCS discutido pelo e com o servidor.

- que os pais apresentem queixa ao Ministério Público, Conselho tutelar contra a prefeitura pela falta de serviço de saúde e educação.


MOBILIZAR LUTAR MOBILIZAR LUTAR MOBILIZAR LUTAR - VENCER
COMANDO do MOVIMENTO UNIFICADO dos SERVIDORES MUNICIPAIS

Blog:www.movimentounificadodosservidores.blogspot.com http://www.facebook.com/pages/MOVIMENTO-DOS-SERVIDORES-DE-PETROPOLIS/119624011410967

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Boletim Movimento Unificado dos Servidores Municipais – dia 17 de junho de 2010 – quinta-feira - SERVIDOR mantém a greve – Governo não negociou

O servidor público foi obrigado a fazer GREVE e mais de 90 % dos serviços de saúde e da educação não funcionaram, causando prejuízo a população e mesmo assim o Governo não sinalizou com nenhuma nova proposta, até parece que o Governo não se incomoda se o povo é atendido em suas necessidades básicas.
O governo pela manhã deu uma entrevista coletiva, não para informar com quato atenderá aos trabalhadores, mas sim para dizer que não medirá esforço para acabar com o movimento, isto não é novidade, pois é isso que tem feito o tempo todo, embora achemos que o mais fácil seria DIALOGAR com a razão de mais de 3500 servidores em luta, fora os que estão torcendo. As inverdades e contas erradas do Prefeito não enganará a população nem intimidará os servidores.
Realizamos nossa assembléia no Club Petropolitano, com galeria lotada, os servidores avaliaram o movimento e por não sido apresentada nenhuma proposta pelo governo, decidiram manter a GREVE até o atendimento das justas reivindicações dos trabalhadores públicos.
Os servidores mostraram criatividade e aprovaram inúmeras atividades sempre com a perspectiva de manter a mobilização, o povo na rua, avançar na organização e boca no trombone numa tarefa constante de esclarecer de quem é a culpa pela crise que se instalou.
- Reforçar as equipes de esclarecimento (saúde e educação) e convencimento para os servidores que trabalharam nesta quinta .
- Retorno da banca de esclarecimento do Movimento na Praça Dom Pedro ( procurar o comando para fazer escala de plantão). Inclusive com o varal de contra-cheque. E novo abaixo assinado.
- Fazer corpo a corpo - Conversar com pais, alunos, usuários do serviço de saúde informar a verdade e pedir o apoio.
- Informar ao desembargador o que está acontecendo e esclarecendo a tática do Governo que levou os servidores a ter que retomar a greve.
Então, companheiros muitas tarefas, todos devem participar e convidar outros colegas a fazê-lo.

CALENDÁRIO: TODOS PRESENTES.
Sexta dia 18 de junho de 2010
às 10 h – Reunião de Representantes de Escolas no Sindicato trabalhadores em saúde – Edifício Vitrini sala 210
às 10 h – Reunião com Representantes de Unidades de Saúde no Colégio Santa Catarina
às 14 h p/ TODOS - Concentração na Praça da Inconfidência, faremos uma passeata e depois um ato em frente ao Obelisco. TODOS de PRETO
às 18 h Pedro do Rio – servidores que residem em Pedro do Rio devem pegar faixa no SEPE e comparecer na festa de Aniversário do Centro Cultural Celina de Oliveira Barbosa.

Sábado dia 19 de junho de 2010
Às 10 h Concentração na Praça Paulo Carneiro depois iremos fazer uma passeata pela Rua Teresa.

Domingo dia 20 de junho de 2010
Pela manhã ir nas Igrejas e pedir aos pastores, padres, representantes da igreja para informar o que está acontecendo em Petrópolis, esclarecer a luta dos servidores e a postura do Governo além de deixar claro de quem é a responsabilidade da falta de serviço público – é do PREFEITO.

SEGUNDA dia 21 de junho de 2010
ASSEMBLEIA UNIFICADA às 14 h na Praça em frente a Câmara de Vereadores.

TERÇA dia 22 de junho de 2010
Reunião às 18 h do COMANDO do MUSP com Diretores de Escolas e Chefias de Unidades da Saúde.

Foram sugeridas as seguintes propostas que estarão sendo organizadas e encaminhadas enquanto aguardamos proposta decente do governo.
- Passeata em frente a Casa do Prefeito ( com faixas e cartazes).
- Vigília em frente a casa do prefeito
- Envio de um ônibus à Brasília para informar crise de Petrópolis.
- Acampar em frente a Prefeitura / Câmara de vereadores / Secretaria
- Caravanas para Itaipava, Pedro do Rio, Secretário, Posse para divulgar a luta nestes locais
- Agendar reuniões com a população por bairros
- e os pais de escolas querem marcar uma passeata de pais e alunos de apoio aos servidores.
- manifestação silenciosa ( só com distribuição de cartas)
- participar de todos os eventos da Cidade Bauerfest, Festival de Inverno, com equipe de esclarecimento
- Mobilizar servidores de outras secretaria
- passar um abaixo assinado entre os funcionários da CONDEP
- convocação de toda a imprensa para uma coletiva em local fechado para a fala oficial do movimento
- Reunião com Associação de Moradores
- Nova audiência pública na Câmara de vereadores
- Exigir que a prefeitura divulgue com transparência as verbas públicas
- Exigir dos vereadores fiscalização de verbas públicas, inclusive chamar a responsabilidade de auditoria para limpar a história das dívidas públicas
- investigar destino de verbas transferidas para empresas de ônibus,
- exigir retratação do prefeito com os servidores e que ele fale a verdade para a cidade
- fazer vigílias em pontos turísticos esclarecendo a real crise de Petrópolis
- pedir que os aliados políticos do prefeito se pronunciem
- fazer uma campanha nacional com parlamentares e chefes de governo para que intercedam junto ao prefeito para que normalize os serviços de Petrópolis atendendo aos servidores.
E muitas outras propostas que enumeraremos posteriormente.

Reafirmamos que a comunidade pode ajudar:
- Enviando e-mail ao prefeito E-mail: gap@petropolis.rj.gov.br
- telefonando para prefeito tel. 2246-9320
Pedindo que negocie: no mínimo o mínimo + incorporação de abono + 15% + PCCS discutido pelo e com o servidor.

- que os pais apresentem queixa ao Ministério Público, Conselho tutelar contra a prefeitura pela falta de serviço de saúde e educação.


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COMANDO do MOVIMENTO UNIFICADO dos SERVIDORES MUNICIPAIS

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Cabral sob investigação

Reportagem publicada no jornal O Globo deste último fim de semana revelou indícios de uso da máquina pública para fins eleitorais. A notícia levantou a forte suspeita de que o Esquilo AS 350 BA, prefixo PP-ELB, helicóptero oficial do governo estadual, esteja sendo utilizado para atividades de campanha antecipada do governador Sérgio Cabral à reeleição. Caso da visita ao Estádio do Americano Futebol Clube, em Campos, no dia 8/6. Marcelo Freixo entrou no início desta semana com representação no Ministério Público Federal e no Estadual com o fim de cobrar a investigação dessas suspeitas.
"Os fatos (...) demandam imediata e enérgica apuração, na medida em que
constituem notícia de diversos ilícitos"
diz o texto da representação de Freixo, recebida no MPF ! pela própria procuradora regional eleitoral Silvana Batini, que já instaurou procedimento para apuração das denúncias.

Convenção do PSOL

Na próxima terça-feira (22/6) acontece a convenção legal do PSOL, às 13h30, na Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Na ocasião será lançada a chapa dos candidatos majoritários e a nominata dos canditatos a deputado estadual e federal do Partido Socialismo e Liberdade. Todos os pré-candidatos do PSOL estarão lá.

Veja a localização da Câmara Municipal do Rio de Janeiro na figura abaixo. Para ampliar a imagem do mapa, apenas dê um clik em cima:

quinta-feira, 17 de junho de 2010

A SURPREENDENTE REUNIÃO “SURPRESA” DE 15/6

Nossas diretoras nos repassaram as informações recebidas pela secretária e pelo prefeito na reunião do dia 15/06 e diante de algumas pérolas de autoritarismo e de outras que beiram o nonsense, não pudemos deixar de compartilhar com vocês, principalmente neste momento crucial de nossa luta por dignidade e por democracia, antes de qualquer coisa. A reunião teve início com apelos repetitivos da secretária de Educação para que não se permitisse a paralisação do dia 16/06, enfatizando o corte do ponto do dia de quem faltasse, o compromisso da diretora com a comunidade etc e tal. Complementou suas recomendações dizendo que quem não quisesse informar corretamente o que ocorria na escola deveria entregar a carta de demissão.Suas orientações se repetiram até a chegada “inesperada” do prefeito e sua comitiva (ou vocês acham que alguém acreditou que a reunião não foi encomendada e agendada com a secretária?)O prefeito afirmou mais uma vez que foi pego de surpresa com a paralisação de 13/05 e com a posterior greve. Isso só demonstra a sua total falta de sensibilidade. O que será que ele vinha esperando após o reajuste de 0% em julho de 2009? Será que ninguém o informou do movimento dos professores realizado em outubro de 2009 na praça D. Pedro? O que ele achava que aconteceria após seu pronunciamento no início de maio/2010 sobre a possibilidade de não conceder novamente nenhum reajuste salarial aos servidores municipais? Portanto sua surpresa representa que sua assessoria é bem pior do que imaginávamos, pois a previsão de que a situação estava insustentável era totalmente óbvia para qualquer equipe gestora minimamente competente. Mas, apesar dessa total desinformação, não compreendemos como após 1 mês e 2 dias o prefeito ainda esteja surpreso. Que demora em absorver uma informação tão previsível e evidente! Incompreensível, inacreditável!!33 dias são mais do que suficientes para deixar a surpresa de lado e se tornar mais propositivo, não é mesmo?Mais uma vez o prefeito disse que não tem dinheiro, blá, blá, blá... Mas como as explicações não têm a transparência que seria necessária para justificá-la, o que fica cada vez mais evidente é a “enrolation”, pois sabemos que a historinha de usar 90% do FUNDEB para a folha de pagamento da Educação não é todo mês que acontece. Pode até vir a ocorrer nos períodos de pagamento de 13º. salário ou de férias.O secretário de Fazenda também explicou que as contas da prefeitura com o reajuste de 5% e a incorporação POSTERIOR de um abono estavam no limite e que nada mais poderia ser concedido. Só não estávamos lá para dizer que quem está no limite somos nós, com salários indignos e sendo totalmente desrespeitados.Foi comunicado também às diretoras pelo prefeito que o salário mínimo só existe para o setor privado que para o serviço público essa exigência não existe. Será?!?!?!O prefeito também mencionou que o reajuste concedido em julho de 2008 foi alto por ter sido ano eleitoral, deixando no ar que então o reajuste em julho de 2009 nem seria mesmo necessário. Dá para acreditar nisso?O prefeito também solicitou que as diretoras não permitissem a paralisação, pois isto prejudicaria os alunos e suas famílias. Só esqueceu de dizer como nós, servidores, estamos sendo prejudicados sem termos nossos mínimos direitos respeitados.Lembrou do PCCS, dizendo que estava quase pronto o da Educação, depois que estava pronto, que iria analisar o impacto na Folha de Pagamento etc. etc. etc. Trocando em miúdos, ninguém entendeu nada e só mais “enrolation”.Infelizmente muitas coisas ficaram por dizer, não é senhoras diretoras? Achamos que a principal delas foi a incoerência da cobrança da secretária de Educação pela não paralisação, em nome de uma solicitação/recomendação do desembargador (e não de uma ordem judicial como equivocadamente a secretária afirmou), do prazo de 20 dias para as negociações do Comando Unificado e o poder público municipal. INCOERÊNCIA porque o prefeito já havia rompido o processo de negociação no sábado (12/06) com a Carta aos Servidores dizendo que sua última proposta era a proposta já rejeitada pela categoria em assembléia.É extremamente constrangedor para nós, servidores da Educação, sermos informados sobre tais “desorientações” da secretária e sua assessoria.Estes desatinos aliados ao autoritarismo, à falta de diálogo, à intransigência e à ameaças veladas não conduzirão a soluções de entendimento. E não adianta depois o prefeito dizer que foi surpreendido, que nada sabia, pois é bom que ele se lembre que até 2012 ele é o prefeito eleito dessa cidade. Portanto, se ele ainda não aprendeu a decidir sobre pressão, está na hora de aprender, porque a DEMOCRACIA tem dessas coisas: TODOS podem se pronunciar sem medo de serem calados ou cassados. E quem decide é a maioria, gostem ou não os poderosos de plantão. Nossa cidade é imperial, mas, para quem ainda não sabe, o poder moderador já não existe há muito tempo...Portanto, companheiras e companheiros, a luta continua. Não podemos esmorecer!
Nossa luta é justa! Até a vitória!
Servidores EM GREVE !!!

Boletim Movimento Unificado dos Servidores Municipais – dia 16 de junho de 2010 – quarta-feira

SERVIDOR é obrigado a declarar GREVE Será que este governo está cego, surdo e ainda acha que servidor é palhaço ? E que pode tratar a população com mentira e descaso ? Que pode privar a cidade e seus cidadãos de direitos básicos como saúde e educação ? Que pode governar com intransigência, sem diálogo, sem compromisso, sem palavra, sem honra, sem presença, sem olhar nos olhos, Chegamos ao limite. Semana passada os secretários de governo, (segundo eles representando o prefeito –aliás que pessoalmente pouca presença teve nesse mais de mês de luta), pediram uma contra proposta, e nós oferecemos uma contra proposta: a conversa começa com ninguém com menos que o mínimo, partimos de R$ 510, a partir daí inclui-se os abonos e depois se aplica o índice de 15 % + um PCCS discutido pelo e com o servidor e lógico as condições de trabalho. Demonstrando disposição de dar resolutividade, os servidores mais uma vez abriram mão de parte de reposição de perda. Então novamente mobilizamos, o servidor querendo resolver, se fez presente, numa grande assembléia, debaixo de muita chuva, nas votações não se levantava a mão, mas sim o guarda-chuva - hilário, mas uma linda foto no jornal.Foi uma assembléia muito difícil, um número considerável de servidores pediam a imediata retomada da greve até atendimento das reivindicações .O comando encaminhou mais uma vez pela ponderação, mais um crédito, já o “ milésimo “ afinal desde maio tentasse resposta – estamos em 16 de junho de 2010, tempo mais que suficiente. E foi aprovado que aguardaríamos em estado de greve a proposta do dia 16, mas avisando que faríamos – PARALISAÇÃO de ADVERTÊNCIA neste dia 16 para que pudéssemos todos receber juntos a proposta da prefeitura.Qual não foi nossa surpresa quando soubemos que na reunião marcada pelo governo dia 16 para nos responder na verdade não teve nada a falar. Ou seja, nos fez de bobo, pois nada apresentou e ainda alegou depois de 2 horas de “ negociação “ sem uma proposta sequer, que estava interrompendo a “ negociação” por que milhares de servidores ocuparam a Koeller, tocaram o hino nacional, cantaram o hino de Petrópolis e falaram: - Governo qual é a sua resposta ?E sabe qual foi a resposta ? – Nenhuma. E ainda queria que o comando impedisse que os servidores estivessem na rua da prefeitura, que isso ? temos direito de ir e vir e o dever de acompanhar de perto os assuntos que a nós diz respeito. O governo do PT reclamou do povo na rua. É brincadeira.Ahhhh a atitude do governo foi a gota d`água. Quis usar a veia das conquistas que é a mobilização, como justificativa para a incapacidade deste governo de resolver conflito, de cumprir acordos, de respeitar os que fazem a prefeitura funcionar.E obrigou ao movimento a mudar sua forma de LUTA e optar pela instalação da GREVE a partir desta quinta dia 17 de junho de 2010.Que coisa feia para quem tem a responsabilidade de hoje o Governar, de fazer os serviços serem executados. Isso não é atitude de um governante. Então por DECISÃO da ASSEMBLÉIA o COMANDO encaminha:- GREVE da SAÚDE e EDUCAÇÂO a partir de 17 de junho de 2010.Tarefas:- Esclarecer a população sobre o motivo da necessidade de retomar a greve e com eles observar que a responsabilidade do não funcionamento do serviço é do Prefeito e seu governo, que os servidores esperam desde o início de maio uma proposta deste governo, coisa que ele poderia ter resolvido, tudo que pedimos é viável , basta querer. -Manter o abaixo assinado da população.- Que iríamos ampliar a discussão de adesão a outros setores ao movimento. - Que iríamos intensificar os contatos com TODOS os parlamentares e poderes deste Brasil, em especial os do PTs seus aliados e seus candidatos, informando nossa luta, a postura do governo local do PT e pedindo que interceda para uma negociação a contento. - Que iremos avançar na organização. Colocar cartaz de greve nos locais de trabalho, avisar aos colegas, eleger representante de unidade para quem não o fez, ampliara filiação ao SEPE e SINDSPREV, pensar propostas para assembléia.- Começar a pensar na formação de fundo de greve.- Divulgar para todo o Brasil nossa luta.- Se fazer presente na festa do colono em Petrópolis, esclarecendo nossa luta. - Que faríamos mobilizações diárias. - ASSEMBLÉIA CONJUNTA dia 17 de junho de 2010 – às 18 h no Clube Petropolitano.Pauta – Analisar resposta do governo se houver e decidir desdobramento da luta. Reafirmamos que a comunidade pode ajudar: - Enviando e-mail ao prefeito E-mail: gap@petropolis.rj.gov.br - telefonando para prefeito tel. 2246-9320 Pedindo que negocie: no mínimo o mínimo + incorporação de abono + 15% + PCCS discutido pelo e com o servidor. - apresentando queixa ao Ministério Público, conselho tutelar contra a prefeitura pela falta de serviço de saúde e educação. MOBILIZAR LUTAR MOBILIZAR LUTAR MOBILIZAR LUTAR - VENCERCOMANDO do MOVIMENTO UNIFICADO dos SERVIDORES MUNICIPAIS Blog:www.movimentounificadodosservidores.blogspot.com http://www.facebook.com/pages/MOVIMENTO-DOS-SERVIDORES-DE-PETROPOLIS/119624011410967

sábado, 12 de junho de 2010

Pronunciamento Do Senhor Deputado Chico Alencar, PSOL/RJ



Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados e todo(a)s o(a)s que assistem a esta sessão ou nela trabalham:
Há situações locais que merecem destaque nacional, pelo que contém de positivo ou de negativo. O que relato a seguir tem, infelizmente, muitas negatividades. Desde o dia 13 de maio, os profissionais de educação do município de Petrópolis, no estado do Rio de Janeiro, estão em greve. No dia 21 de maio foi a vez dos profissionais da Saúde decidirem pela paralisação, que se estendeu para outras categorias do serviço público municipal. A luta é por plano de cargos e salários e reajuste de 20%, pois, atualmente, os vencimentos só chegam a um valor pouco acima do salário mínimo graças a abonos, ainda não incorporados aos salários. Situação limite, enfrentada, após muitas tentativas de interlocução com o governo, com o recurso extremo da greve.
Em outros tempos seria surpreendente um prefeito petista, e ainda mais ex-sindicalista, se negar a negociar com grevistas. Essa tem sido a lamentável opção do Prefeito Paulo Mustrangi (PT), que já buscou no Judiciário a ilegalidade do movimento, contestou a representação sindical e, negando sua própria história de vida, foge do bom diálogo democrático.
Sua proposta de elevar em 3% os vencimentos – em 2009 o reajuste foi zero – não condiz com a valorização do serviço público e com a melhoria do atendimento para a população.
Os servidores municipais estão dando, e aí há um elemento positivo, um belo exemplo para os trabalhadores do estado do Rio de Janeiro, e também do Brasil, de como se deve lutar pela melhoria das condições de trabalho: saindo às ruas em grandes marchas, recolhendo abaixo-assinados, e pressionando o Poder Público. Exemplo de cidadania e de ação coletiva e solidária.
Que o prefeito Mustrangi, fiel à sua história pregressa, ouça esse clamor combativo, retome as negociações e apresente uma proposta concreta de atendimento do justo pleito dos servidores municipais da Cidade Imperial, que tanto precisa de um governo republicano.
Agradeço a atenção,
Sala das Sessões, 09 de junho de 2010. Chico AlencarDeputado Federal, PSOL/RJ

PSOL realiza ato em solidariedade aos povos da Grécia e de Honduras





No Congresso da Classe Trabalhadora – CONCLAT, o PSOL demonstrou sua solidariedade ativa aos povos em luta e deu um passo à frente na política internacionalista

Aproveitando o CONCLAT, o PSOL realizou uma importante atividade internacional, que unificou todas as forças internas do partido. O ato homenageou a luta dos gregos e hondurenhos e reuniu centenas de militantes. Sua qualidade política e democrática foi possível devido ao acúmulo internacionalista do PSOL, que deu saltos a partir do Seminário Internacional de agosto de 2009.
Graças ao trabalho de estreitamento político com organizações socialistas aliadas, o PSOL garantiu uma delegação internacional de grande representatividade e qualidade política no CONCLAT. Estiveram presentes: Sotiris Martalis, da Grécia, membro da direção de SIRYZA (Coalizão de Esquerda Radical) e da Federação de Trabalhadores do Serviço Público; Juan Barahona, principal líder da Frente Nacional de Resistência Popular de Honduras (FNRP). Também foram convidados a usar da palavra Sergio Garcia, dirigente do MST da Argentina e Jean Puyades, do NPA da França

A iniciativa de trazer a Sotiris e Barahona foi da Secretaria de Relações Internacionais do PSOL junto com a Fundação Lauro Campos, e seu presidente Martiniano Cavalcante. Também juntas, a Secretaria e a Fundação produziram uma edição especial da Revista Socialismo e Liberdade sobre a crise econômica européia e os novos acirramentos da luta de classes. No Ato foi lançada a nova edição da Revista. O companheiro Rodrigo Paixão, do PSOL e da Inter-sindical, teve também um papel importante na conformação da delegação do PSOL no Congresso do CONCLAT é nesta iniciativa.

A SYRIZA, organização de Sotiris Martalis, é uma frente que reúne 11 partidos da esquerda grega, e que tem sido um pólo de organização das manifestações massivas contra as medidas de austeridade do governo. Já a FNRP é a principal organização de massas hondurenha que combateu aguerridamente o golpe de Estado e não reconhece as eleições de novembro. Hoje é a maior força política e social representante de um projeto alternativo de poder para Honduras.
O ato foi organizado junto com Intersindical e MAS (Movimento Avançando Sindical), a atividade foi aberta pelo Secretário-Geral do PSOL, Afrânio Boppré, que falou da importância do estudo da dinâmica da crise, suas repercussões no Brasil e a necessidade de uma resposta unitária da esquerda. Em seguida, Pedro Fuentes , Secretário de Relações Internacionais do PSOL, apresentou os dois convidados, Sotiris Martalis da Grécia e Juan Barahona de Honduras. Homenageou a luta destes dois povos, e os presenteou com a camiseta do PSOL.






Sotiris Martalis tomou a palavra, e emocionou aos presentes: "Estamos construindo uma alternativa concreta de unidade entre trabalhadores da iniciativa privada e os trabalhadores do serviço público. A Grécia tem tradição de lutas populares, como demonstra o levante da juventude em 2008. Mas meu país é atualmente um laboratório das elites e de seus planos de austeridade, que são direcionados aos PIGS (Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha). Por isso, o que ocorre na Grécia pode se alastrar. Lá há um movimento sindical muito forte e com peso da esquerda. Estamos realizando novas iniciativas políticas conjuntas, a necessidade de levantar um plano econômico alternativo, e mais do que nunca, uma alternativa de esquerda unitária. Podemos ter, em breve, uma explosão social na Grécia, vai depender do esforço da esquerda para apresentar uma alternativa, para que não deixemos escapar uma eventual oportunidade de lutar por outro tipo de poder. SYRIZA está apostando nesta alternativa".

Juan Barahona relatou a situação de truculência do Estado hondurenho, após o golpe que retirou Manuel Zelaya do poder. As perseguições e assassinatos clandestinos encomendados pelo Estado não param. Para o companheiro hondurenho, devemos "repudiar a repressão, que já vitimou uma centena de ativistas e dirigentes sindicais. O movimento popular deve articular esta demanda democrática, junto às suas bases, para levantar uma Assembléia Nacional Constituinte. Estamos nos organizando nos bairros mais pobres de Tegucigalpa para esta tarefa". “Ressaltou que no primeiro de maio se fiz uma grande manifestação aonde participaram 400 mil pessoas. Barahona reforçou o papel progressivo que cumpriram os países da ALBA para isolar o governo golpista de Pepe Lobo.

O Deputado Amauri Soares (MAS/Corrente Prestista) reafirmou a necessidade de uma nova organização Internacional. Fernando Silva, o Tostão, da Executiva do PSOL, ressaltou os elementos que compõem a nova fase da crise econômica, e como ela pode se desenvolver em 2011. Fabiano Garrido, da Secretaria de Comunicação do PSOL, ponderou que a unidade da esquerda não pode ser abstrata. Para ele "temos que somar forças já, na insistência pela Frente de Esquerda, que tem em Plínio Sampaio seu melhor nome e reserva moral dos socialistas brasileiros".

Saudaram o evento Jean Puyades do NPA (França) e Sérgio Garcia do MST (Argentina). Sergio comparou a situação da Grécia atual com a Argentina em 2001, convocando a responsabilidade dos setores mais lúcidos da esquerda socialista.

Pedro Fuentes encerrou o ato anunciando uma medida concreta de solidariedade internacional: a participação de Juan Barahona na Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal em Brasília (junto aos deputados do PSOL) no dia 8 de junho. Garantiu que o intercâmbio com delegações gregas, brasileiras, argentinas, francesas, hondurenhas em solidariedade as novas greves gerais na Europa será permanente.

Foi um avanço para a atuação internacionalista de todo PSOL, pesando o fato de que o CONCLAT terminou frustrado, por responsabilidade dos intentos permanentes de assegurar sua hegemonia pelo PSTU. Para o PSOL, foi um passo adiante. O PSOL deve se orgulhar da aliança com SYRIZA, uma organização revolucionária ampla, com implantação na classe operária e participação ativa na vida política da Grécia. Além disso, o PSOL estreitou ainda mais suas relações com a resistência hondurenha, com quem têm que assumir mais resposavilidades.

Vários companheiros do PSOL viabilizaram importantes tarefas organizativas e políticas, entre eles Denise Simeão (imprensa), Thiago Aguiar (tradução), entre outros.

Esta atividade demonstra o caráter marcadamente internacionalista do PSOL, e lança novas tarefas e desafios. Novos passos são possíveis, porque uma grande maioria do PSOL tem atuado de forma unitária na militância internacional, engajando-se e colaborando reciprocamente. É indispensável que o PSOL seja cada vez mais internacionalista e, por isso, mais forte e unitário.

Pedro Fuentes
Secretaria de Relações Internacionais PSOL
te: 005511 24952367 005561 91772367 005511 66395487

skype: pedromovimiento
www.internacionalpsol.wordpress.com






Boletim Movimento Unificado dos Servidores Municipais – dia 11 de junho de 2010 – sexta-feira

A luta continua firme, os servidores estão dispostos, e mesmo debaixo de chuva tivemos uma assembléia lotada nesta sexta-feira dia 11/6 em frente à Câmara Municipal.
Nesta Assembléia foi passado o informe do encontro da comissão de negociação dos servidores com Governo ocorrido hoje pela manhã. Nossos representantes entregaram ao Governo nossa contraproposta que é: ninguém com salário abaixo do mínimo, a partir daí 15% de reajuste para todos, incorporação de dois abonos e calendário para implantação do Plano de Cargos e Salários com participação dos servidores.
O Governo disse que a princípio não poderia atender, mas que iria fazer uma contraproposta em nova reunião dia 16 de junho às 16h na Prefeitura.

Na ASSEMBLÉIA de hoje (debaixo de uma chuva torrencial e com muita gente da Saúde, da Educação e de outros Setores) ficou decidido que nos manteremos na LUTA com o seguinte calendário:

- Dia 12 de junho de 2010 sábado – A Saúde realizará a campanha de vacinação, mas estará esclarecendo a população que a Prefeitura ainda não atendeu as justas reivindicações dos servidores públicos. Todos deverão ir VESTIDOS de PRETO em SINAL de LUTO e protesto ao descaso que tem tratado os que cuidam das políticas públicas de Petrópolis, aproveitar e convidar para.

- DIA 14 de junho SEGUNDA “RX da SAÚDE” das 15h às 18h LOCAL: na Praça Dom Pedro. A idéia é que os moradores de Petrópolis, em Praça Pública, falem, opinem, contem como é o seu atendimento e de sua família na Saúde, relatem as dificuldades, apresentem sugestões.... Queremos que a sociedade discuta a política pública para a Saúde, as suas verbas e contratos. Deste Ato sairá um relatório e cada depoimento, cada situação levantada será levada a SECRETÁRIA de SAÚDE e ao Prefeito.
- DIA 16 de junho QUARTA “PARALISAÇÃO de ADVERTÊNCIA de TODOS os SERVIDORES“ com concentração às 15 h na Praça da INCONFIDÊNCIA com passeata.
Aguardaremos com muita disposição e mobilização a contra proposta do Governo e decidir se aceitamos ou se ampliaremos ainda mais o movimento com as formas de luta possível que o trabalhador tem para suas conquistas.

Aproveitamos para informar que Ester Mendonça continua firme na luta, não tem estado nas manifestações por restrição médica, pneumonia.

Cabe esclarecer que apenas os e-mails coletivosindical@gmail.com e o
sepepetropolis@gmail.com estão autorizados a falar em nome do comando de greve.

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quinta-feira, 10 de junho de 2010

Boletim Movimento Unificado dos Servidores Municipais – dia 9 de junho de 2010 – quarta-feira

Às 13 h em ponto a comissão de negociação representado os servidores estavam na porta da prefeitura conforme combinado, às 13:50 h fomos convidados a entrar, aos pouquinhos centenas de servidores começaram a chegar na porta da prefeitura ficamos em VIGILIA, “comportados” (chegamos a receber uma notícia do governo pedindo que nos retirássemos pq estávamos constrangendo o Governo – ah e nossos contracheques não o constrangi Governo Mustrangi ? E o direito constitucional de estarmos na rua ??? – mas para não criar clima no início da negociação atravessamos a rua e depois voltamos , ficamos mais de 6 horas, com frio, fome, mas não arredamos o pé, mostramos a nossa disposição de luta.
Foi árdua a tarefa da comissão de negociar, o governo não mudou o discurso, falou da dívida do outro Governo (mas não pediu a auditoria para investigar), falou que não possui verba (mas continua investindo em projetos que dão “manchete de jornal “ investir em servidor ele não quer).E bla bla bla
Nós colocamos a realidade das condições de vida, trabalho e sobrevivência dos servidores, discutimos números, informado pelo DIEESE, informe da a prefeitura onde afirma que há aumento de receita, .... sabemos que ele pode oferecer uma proposta melhor basta ter vontade política ou ser levado a oferecer a partir de nossa capacidade e disposição de luta, temos que continuar unidos e ampliando a luta.
Por volta das 20 h ficou oferecido pelo governo: Para TODOS os SERVIDORES
- 5 % de reajuste
- incorporação de um abono
O prefeito falou que não é sua orientação fazer retaliação a servidor em luta. Então Prefeito manda alguns de seus comandados a não fazê-lo, nós estamos atentos e usaremos se necessário lei de Assédio Moral.
Pressionado pelo povo na rua ficou marcada uma nova mesa de negociação na sexta dia 11 de junho ás 10 h na prefeitura. Estaremos lá dentro e fora, manter a mobilização é fundamental.
Então aproximadamente às 21 h decidimos em nossa Assembléia que não aceitamos a proposta feita pelo governo, que iríamos nos manter em ESTADO de GREVE, nesta quinta e nos locais de trabalho fazer cálculos para ver se isso nos interessa e elaborar contra proposta, que analisaríamos em nossa ASSEMBLÉIA CONJUNTA (da Saúde, Educação, e demais servidores das outras secretarias) ás 18 h em frente a Câmara de Vereadores.
Queridos nossa luta está linda hoje tivemos quase 2 mil pessoas na Assembléia.
Lembramos que, o governo é obrigado a dar para TODOS os servidores, então está na hora de alguns setores entrarem na luta, o SISEP conseguiu ZERO, o movimento já tem 5 % , e incorporação de um abono, é pouco, mas imagina onde podemos conseguir se TODOS participarem ?

ASSEMBLÈIA do MOVIMENTO UNIFICADO dos SESRVIDORES PÚBLICO
Dia 10 de junho de 2010 – quinta às 18 h em frente a Câmara de Vereadores
Pauta apresentação de uma contra proposta para o Govern

Nova rodada de negociação nesta sexta dia 11 às 10 h na prefeitura.

MOBILIZAR LUTAR MOBILIZAR LUTAR MOBILIZAR LUTAR - VENCER
COMANDO do MOVIMENTO UNIFICADO dos SERVIDORES MUNICIPAIS

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quarta-feira, 9 de junho de 2010

Boletim Movimento Unificado dos Servidores Municipais - dia 8 de junho de 2010 – terça-feira

Este início de semana foi especial para os servidores municipais em especial da EDUCAÇÃO e SAÚDE que em RESPEITO À INDICAÇÃO DO DESEMBARGADOR SUSPENDE a GREVE para ficar em ESTADO de GREVE, no aguardo da proposta do Governo, que deve vir para fazer justiça com os servidores e evitar que a população continue tendo prejuízos pela falta dos serviços da saúde e da educação. Então a decisão será nesta quarta-feira dia 9 de junho de 2010, conforme agendou o desembargador.
No retorno ao trabalho sentimos outro clima, as pessoas estão mais unidas, solidárias, mais participativas, querendo saber como podem se organizar, mas atenciosa com os usuários dos serviços, nossa luta criou outro caráter no servidor público, voltamos de cabeça erguida. Estamos nos olhando nos olhos. E sem vergonha de colocar a boca no trombone.
Os servidores com uma nova moral instalada e com a descoberta da mobilização como arma para conquistas e justiças, estão firmes.
E vamos aprender muito mais, pois a luta não termina na melhoria das nossas condições de vida, mas lutamos também por uma educação e saúde de qualidade, com participação da sociedade na elaboração de políticas públicas, com transparência na utilização das verbas públicas, com governo comprometido com o real interesse público.
Esta segunda e terça foram dia de informação, os servidores receberam boletins com avaliação do movimento e calendário para continuidade da luta. (mandado na sexta por e-mail).
Cartas foram distribuídas a população.
Nas escolas, um plano de aula conjuntural, onde a luta, capacidade da mobilização, direitos, posturas do poder, gratidão e cidadania foi a tônica do debate educativo do dia. Nos Postos de Saúde, ambulatórios, hospitais, também fizemos esta discussão, mas a tônica era a necessidade de organização, era filiação a um sindicato que realmente defende o servidor o SINDSPREV. Em todas as demais secretarias um clima de torcida aconteceu e começa a se instalar a vontade de se colocar e ampliar a luta com posicionamento mais claro de mais servidores de outras secretarias.
Lamentavelmente recebemos algumas denúncias de corte de horas extras, transferência de setor, mudança de função, isolamento “colocar na geladeira” e autoritarismo de algumas direções e chefias, da CONDEP, EDUCAÇÃO e SETRAC. Estaremos apurando e acionando o setor jurídico de nossas Entidades para defesa destes companheiros. Não aceitamos retaliações. O movimento é justo, os cidadãos têm o direito constitucional de se pronunciar e lutar e incontestavelmente a luta foi reconhecida LEGÍTIMA e LEGAL pela população que demonstrou seu apoio e pela justiça.
Nesta terça véspera de Paulo Mustrangi apresentar sua proposta ao funcionalismo fizemos um ato muito importante, uma comissão foi a Prefeitura entregar parte de um abaixo assinado dos de pessoas que moram e votam em Petrópolis, pedindo ao Prefeito que negocie, que ofereça uma proposta justa aos servidores públicos.
Queríamos entregar pessoalmente mas fomos informados que o prefeito não estava, então protocolamos na recepção do palácio um “tijolaço” de mais de 250 páginas onde aproximadamente 8463 pessoas assinaram embaixo APOIO a luta dos servidores públicos.
O prefeito com certeza vai ler os nomes que pedem a ele para acabar com a crise que se instalou em Petrópolis e vai encontrar entre as assinaturas seus vizinhos, colaboradores, conhecidos, eleitores enfim de todos os cantos desta Cidade. E se souber escutar o apelo com certeza irá ceder e negociar.
Nesta quarta às 13 :30 h está agendada a reunião entre o Governo e a Comissão de Negociação eleita pelo MOVIMENTO UNIFICADO dos SERVIDORES PÚBLICOS.
Estamos na expectativa de uma solução e é nesta quarta a partir das 13h30min h que o governo irá demonstrar a atenção à indicação do desembargador e nós servidores iremos estar em VIGÍLIA na porta da prefeitura. Todos os setores dos servidores devem estar representados.

ÀS 18 h em assembléia iremos em conjunto escutar a resposta do governo, analisar e decidir se aceitamos e escolher o caminho que seguiremos.

TODOS na ASSEMBLÉIA:
DIA 9 de junho QUARTA às 18 h ASSEMBLÉIA da SAÚDE na PRAÇA da LIBERDADE
DIA 9 de junho QUARTA às 18 h ASSEMBLÉIA da EDUCAÇÃO em FRENTE CÂMARA de VEREADORES

Aproveitamos para convidar aos moradores de Petrópolis para estarmos juntos na Praça Dom Pedro dia 14 de junho SEGUNDA das 15 h às 18 h para fazermos um RX da SAÚDE onde todo e qualquer Cidadão, junto com os servidores da Saúde, as Associações de Moradores, as entidades da Sociedade Civil estarão falando, fazendo seus depoimentos sobre os serviços de saúde, da política pública para a Saúde, de suas verbas e contratos. Deste Ato sairá uma ata e cada depoimento, cada situação levantada será levada a SECRETÁRIA de SAÚDE, que com certeza deverá considerar esta escuta para balizar suas ações.


MOBILIZAR LUTAR MOBILIZAR LUTAR MOBILIZAR LUTAR - VENCER
COMANDO do MOVIMENTO UNIFICADO dos SERVIDORES MUNICIPAIS

CARTA ABERTA ao GOVERNADOR SÉRGIO CABRAL

Sr Governador do estado e prefeito de Petrópolis não mobilizamos “galerona” de servidores para ir ao lançamento da pedra fundamental da Bohemia, nem na entrega do laptop nem nos demais eventos de governo porque achamos importante para Petrópolis essas iniciativas, significa mais emprego, acesso a comunicação...com relação a esses projetos, apoiamos e lembramos vamos ficar de olho nas verbas públicas, quanto cada parceiro está investindo, quais contrapartidas.....
Quero parabenizar a Fundação Municipal de Cultura que tem feito um trabalho de resgate histórico e ampliado a possibilidades de crescimento da economia de Petrópolis através do turismo.
Quero aproveitar e perguntar a secretária de educação o que fez para garantir a formação de mão de obra qualificada para este novo mercado?
Precisamos garantir que a mão de obra utilizada para cervejaria, e outros investimentos seja de moradores de Petrópolis. A Cidade não tem por onde crescer, precisamos respeitar os morros, rios, natureza, somos mais de 300 mil habitantes e estamos com alto índice de desemprego. Precisamos de uma política que impeça a migração. Então governo tenha uma política que qualifique nossos cidadãos.
Sr governador decidimos por uma pequena comissão para fazer chegar a suas mãos nossa carta onde solicitamos sua interferência junto ao governo municipal. O senhor é um homem informado - sabe a crise que está acontecendo em Petrópolis, e inteligente para perceber a dimensão da sequela de uma intransigência, nós servidores públicos vivemos o maior arrocho salarial de todos os tempos, para ter uma idéia em 2009 nosso reajuste foi zero, não possuímos um plano de cargos e salário e queremos fazer parte de sua elaboração, em nossos vencimentos chegam um pouco acima do salário mínimo devido aos abonos (aliás o desembargador falou: - “ abono não é salário”), as condições de trabalho são precárias o que nos impossibilita de aplicarmos políticas públicas de qualidade e durante toda a nossa luta temos tido diversos ataques e ameaças do governo.
Então Sr Governador queremos que interceda junto ao Prefeito para que receba a Comissão de Negociação, representante do MOVIMENTO UNIFICADO dos SERVIDORES PÚBLICOS eleita em assembléia de mais de 3500 servidores nesta quarta dia 9 de junho, e que apresente uma proposta que seja justa e atenda aos servidores públicos do município de Petrópolis em luta, e que desta forma governe para normalizar os serviços de educação e saúde tão necessários a população que já pena com sua carência e questionável qualidade.
Ester Mendonça
Servidora pública concursada da Saúde.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Boletim Movimento Unificado dos Servidores Municipais - dia 2 DE JUNHO de 2010 – quarta-feira

Mais um dia de vitória do movimento dos servidores públicos de Petrópolis, que demonstraram a seriedade e a responsabilidade que estão tendo frente a luta. Os servidores em luta ( Educação e Saúde que foram a greve + CONDEP + GUARDA MUNICIPAL + Pessoal da administração que se organizam), não podem aceitar a inescrupulosa proposta feito pelo governo. Não podem abrir mão de sua principal arma que é a mobilização, na rua diariamente, falando a verdade e desfazendo as mentiras. Colocando a boca no trombone. E falando prefeito: - negocia pois nós estamos de guarda pronta, vamos avançar na organização. Não vamos desistir. A população está do nosso lado por que vê o desrespeito com nosso cuidado pelo “governo patrão”. O desembargador falou: na audiência ao Governo que 3% os servidores não aceitaram , então .... e que abono não é salário e ainda colocou prazo para que esse litígio seja resolvido entre governo e representantes dos servidores em luta .Nosso comissão de negociação está pronta e o governo já conhece. Só no aguardo dia 7 de junho, onde por orientação da justiça, haja uma mesa de negociação.E estaremos lá TODOS de VIGÍLIA, no dia 7 de junho a partir das 13:30 h na porta da Prefeitura, aguardando, torcendo para que tenhamos uma proposta digna, comprometida e responsável com os servidores públicos e a população que clama pela normalização dos serviços.Acreditamos que a preocupação do desembargador é com a defesa do estado de direito do cidadão, cidadão servidor e cidadão que necessita do serviço público, do povo petropolitano que está prejudicado por ficar sem serviço de saúde e educação.Então não somos intransigentes, nem baderneiros, não somos estrangeiros, ninguém está sendo manobrado, ou usado politicamente, são milhares de servidores com suas histórias e consciência mas com muita disposição de luta. Votamos majoritariamente sair da greve temporariamente e entrar em ESTADO de GREVE até a próxima quarta onde então ouviremos o que o governo tem a propor.Até lá - ESTADO de GREVE - significa retornar as escolas e unidades de saúde, onde teremos a oportunidade de esclarecer a população que atendemos o que está acontecendo, mostrar a nova história que foi construída em Petrópolis pelos servidores e inclusive apontar o caminho para que a comunidade e servidores, JUNTOS possamos conquistar QUALIDADA no SERVIÇO PÚBLICO. Avançar na ORGANIZAÇÂO SAÚDE, fazer ampla campanha de filiação ao SINDSPREV e eleger em cada unidade de saúde 3 representantes (um efetivo e 2 suplentes) para compor o CONSELHO SINDICAL DA SAUDE a exemplo do conselho de representantes construído pelo SEPE. Reunir no setor para discutir o movimento e fazer uma escala para participação nas atividades do calendário de mobilização da Educação e da Saúde. Garantir a MOBILIZAÇÃO: CALENDÁRIODia 5 de junho – SEGUNDA – o dia todo nos locais de trabalho, conversar, distribuir notas informativas, colher mais assinaturas de apoio. Mudar nosso plano de aula e trabalho será falar de cidadania, de liberdade, de e da luta e contar a história que estamos construindo. Dia 5 de junho – SEGUNDA às 15 h no Sindicato dos metalúrgicos – REUNIÂO SETORIAL dos AGENTES de SAÚDE para discutir suas questões específicas. Dia 6 de junho de TERÇA - às 15 h vamos entregar na Prefeitura o abaixo ABAIXO ASSINADO. Uma comissão entre pais, alunos, servidores da educação e da saúde estarão na Prefeitura para este ato. Nós encontraremos lá. Dia 7 de junho QUARTA a partir das 13:30 h TODOS de VIGÍLIA, na porta da Prefeitura o aguardo da negociação. Dia 7 de junho QUARTA às 18 h ASSEMBLÉIA da EDUCAÇÂO em frente a CÂMARA DIA 7 de junho QUARTA às 18 h ASSEMBLÉIA da SAÚDE na PRAÇA da LIBERDADE Desdobramento que a Assembléia definir na dependência do que o governo propor. Estaremos de luta e podemos usar nossas armas , como retornar a greve, se manter em estado de greve ou retornar a normalização dos serviços – TUDO DEPENDERÁ da PROPOSTA do GOVERNO.. DIA 14 de junho SEGUNDA a partir das 15 h às 18 h na Praça Dom Pedro estaremos fazendo o RX da SAÚDE onde todo e qualquer Cidadão, junto com os servidores da Saúde, as Associações de Moradores, As entidades da sociedade Civil desta cidade estará avaliando fazendo um diagnóstico dos serviços de saúde, da política pública para a Saúde. Deste Ato sairá uma ata e cada depoimento, cada siyuação levantada será levada a SECRETÀRIA de SAÚDE e a IMPRENSA. Queremos parabenizar cada servidor público que corajosamente vem enfrentando a dureza desta luta e guerreiramente tem demonstrado a disposição de luta. Voltamos sim para nossos locais de trabalho na segunda de cabeça erguida com orgulho de ter demonstrado que somos capazes de nos unir, de ir a luta a qualquer momento que for preciso e de que responderemos com a LEI DE ASSÉDIO MORAL qualquer tentativa de retaliação, repressão, censura que os chefes, direções ousem fazer. Estamos com nossa assessoria jurídica do SEPE, do SINDSPREV prontos para agir.A Luta continua. Ampliar organização e garantir a mobilização. Avise a dada servidor, repasse o e-mail, coloque no blog, Orkut, nosso calendário de luta. Façamos uma grande corrente de informação. Reafirmamos que a comunidade pode ajudar:- Assinando o abaixo-assinado que está disponível na praça D. Pedro - Centro e nos Bairros c/ A.M. - Enviando e-mail ao prefeito E-mail: gap@petropolis.rj.gov.br secretaria e-mail: ssa@petropolis.rj.gov.br e telefonando para prefeito tel. 2246-9320 pedindo que negocie e apresente propostas concretas para os servidores municipais em luta. MOVIMENTO UNIFICADO dos SERVIDORES PÚBLICOSE-mail: coletivosindical@gmail.com APACS – Travessa Prudente Aguiar 38 sala 110 – tel 2244 7790SEPE - Rua do Imperador 866 - 2231 4575 Blog: http://www.movimentounificadodosservidores.blogspot.com/ http://www.facebook.com/pages/MOVIMENTO-DOS-SERVIDORES-DE-PETROPOLIS/119624011410967

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Boletim Movimento Unificado dos Servidores Municipais - dia 1° DE JUNHO de 2010 – terça-feira

Virou o mês e o Governo Municipal continua deixando os servidores sem uma proposta concreta e a população da Cidade sem serviços de educação e saúde. Perguntamos onde está o compromisso deste Governo ? Governo do PT que deveria estar defendendo os interesses dos trabalhadores.
Nós não desistimos da luta, ela é justa, é legal, tem a adesão dos servidores e o apoio da população.
Hoje fizemos um movimento mais amplo, denunciamos no Rio de Janeiro o que está acontecendo em Petrópolis, mais de 400 servidores desceram a Serra e se colocaram em frente a Assembléia Legislativa do Rio – Centro e lá TODOS os deputados estaduais escutaram nossa história, alguns se pronunciaram no microfone, lamentaram a intransigência do Governo e se colocaram a disposição da luta inclusive se comprometendo a interceder para que o Prefeito resolva o impasse.
E o mais importante milhares de pessoas que lá passavam souberam como são tratados os servidores públicos de Petrópolis e a quantas anda as políticas públicas desta Cidade Imperial.
Foi uma linda vigília, faixas, carro de som potente, e muito povo enquanto aguardava a audiência convocada pelo desembargador Luis Haddad.
O desembargador convocou a Prefeitura ( o prefeito não foi mandou seu procurador e o secretário de fazenda), o SISEP ( que não se fez presente mas mandou como representante uma Federação, que nunca ouvimos falar e nada sabe da situação dos servidores de Petrópolis ) e representante do nosso movimento através do SEPE.
Na audiência o desembargador não discutiu a representatividade do SEPE, nem a legalidade da greve, como queria a Prefeitura, o desembargador chamou a responsabilidade do governo à uma saída negociada, reconheceu que a luta e o movimento são legítimos e de certa forma disse que o que foi oferecido pelo Governo não foi suficiente pois os trabalhadores a rejeitaram e se mantiveram na greve, além de reconhecer que abono não é salário.
Rearfimou que há um impasse, que precisa ser resolvido entendemos que ele aposta que a saída é a negociação. E agendou um prazo para o fim do impasse.
Foi a intransigência do Governo que levou a necessidade de uma GREVE da EDUCAÇÂO e depois da SAÚDE, além de outros servidores que vem se preparando, o que tem trazido prejuízo direto ao estado de direito da população.
Sua interferência foi no sentido de indicar a necessidade de encontrar uma saída justa e negociada. Deste encontro ficou decidido e registrado em ata uma mesa de negociação entre a Prefeitura e representantes de TODOS os servidores para dia 9 de junho de 2010, onde honestamente esperamos que o Governo apresente uma proposta concreta e justa.
Neste encontro o desembargador não exigiu o fim da greve (considera legítimo essa forma de luta), no entanto fez uma indicação da suspensão da greve e ficou também registrado em ata que não cabe ao comando essa decisão mas sim aos servidores reunidos democraticamente em assembléia.
Outro ponto de pauta da reunião foi a repressão e ameaças e o Governo disse na frente do juiz que não haverá retaliações, esperamos que cumpra a palavra e mais importante estarmos atentos para denunciar qualquer investida neste sentido.
Nós servidores em luta o que ,mais queremos é negociar, mas deixamos claro que não abriremos mão de nossa armas que é a mobilização, organização e o povo na rua.

Então nesta quarta dia 2 de junho ASSEMBLÉIA às 14 h:
Saúde no Sindicato dos Metalúrgicos – Rua Floriano Peixoto
Educação no Club Petropolitano - Rua Roberto Silveira

Nossa tarefa é avaliar nosso vitorioso movimento e decidir os próximos passos.
Então todos à Assembléia. Avise cada servidor das escolas e das unidades de saúde.

Obs: Nesta terça também uma comissão de servidores foi ao encontro do governador Sergio Cabral, que veio a Petrópolis fazer inaugurações, .e entregamos uma carta onde solicitamos que interceda pedindo ao prefeito que negocie.


Reafirmamos que a comunidade pode ajudar:
- Assinando o abaixo-assinado que está disponível na praça D. Pedro - Centro e nos Bairros c/ A.M.
- Enviando e-mail ao prefeito E-mail: gap@petropolis.rj.gov.br
secretaria e-mail: ssa@petropolis.rj.gov.br e telefonando para prefeito tel. 2246-9320 pedindo que negocie e apresente propostas concretas para os servidores municipais em luta.

MOVIMENTO UNIFICADO dos SERVIDORES PÚBLICOS

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terça-feira, 1 de junho de 2010

Boletim Movimento Unificado dos Servidores Municipais - dia 31 de maio de 2010 – segunda-feira

Mais um dia de luta e resistência. Novamente na rua a SAÚDE, debaixo de chuva, reafirmou sua disposição de luta. Em assembléia manteve a greve.
O governo não teve a coragem de olhar no olho dos servidores e, através de entrevista coletiva realizada em Itaipava, informou que estava enviando para a Câmara de Vereadores um projeto de lei, onde:
- informa que todos que ganham abaixo do mínimo passariam a ganhar R$ 510,00 (ele com isso reconhece que a maioria dos servidores públicos de Petrópolis ganha menos que o mínimo. VERGONHA !!!!)
- propõe reajuste de 3% para quem ganha acima do mínimo (isso quando o IPCA diz que a perda foi mais de 9 %).
Nada fala de incorporação de abono.
Não somos bobos, Sr prefeito! Queremos garantia da incorporação dos abonos. Se retirar nossos abonos ficaremos novamente com salário inferior ao mínimo e passaremos a ganhar menos do que agora. O funcionalismo percebeu sua jogada e colocará na sua conta e não no movimento ou no comando mais este ato de covardia.
Sua única saída é negociar.
Como qualquer proposta deve ser aprovada pela Câmara e como os vereadores se comprometeram a votar o que o movimento indicar, então, após nossa assembléia que votou pela continuidade da greve, fomos em passeata para a Câmara dizer aos vereadores (ou melhor, aos assessores, pois hoje não teve sessão) que queremos ver na minuta os seguintes adendos:
- INCORPORAÇÃO dos ABONOS e
- Não DESCONTO dos DIAS PARADOS.
Deixamos o recado.
A EDUCAÇÃO passou o dia avaliando o movimento e definindo encaminhamentos. A greve é mantida. Foi um dia de preparação para a audiência de conciliação que ocorrerá nesta terça com o desembargador. Iremos para o Rio, Educação e Saúde juntos. Não é o SISEP que nos representa mas sim o SEPE e o MUSP - Movimento Unificado dos Servidores Públicos .

Terça dia 1 ° de junho de 2010

SAÚDE e EDUCAÇÃO
Grande concentração às 10h na Praça em frente à Câmara. De lá uma enorme caravana vai ao Rio mostrar na Capital o que está acontecendo em Petrópolis. Assim todos poderão saber a situação em que vivem os servidores e em que pé está a qualidade da saúde e da educação pública. Visitaremos os deputados estaduais informando a situação de Petrópolis, pedindo apoio e intermediação para que o prefeito negocie. E aguardaremos o resultado da audiência de conciliação chamada pelo desembargador no Tribunal de Justiça.
Enquanto uma parte dos servidores vai para o Rio, outra ficará em Petrópolis informando a verdade à população. Um varal com nossos contracheques mostrará para a Cidade com quanto vive os profissionais que cuidam da saúde e da educação do povo petropolitano.
Às 15h será instalada na Câmara a CPI da Saúde. Queremos que qualquer verba pública seja investigada, deste e de todos os governos. É importante a presença da Saúde nesta discussão. Aproveitaremos para reafirmar com cada vereador o compromisso com a votação das reivindicações dos servidores.
Às 18 h vamos nos concentrar na Praça da Câmara dos Vereadores aguardando o retorno dos companheiros que foram ao Rio.
Manter a mobilização é fundamental!
QUARTA
- Assembléia da Educação no Clube Petropolitano às 14 h
- Assembléia da Saúde em local a ser definido às 14 h



Reafirmamos que a comunidade pode ajudar:
- Assinando o abaixo-assinado que está disponível na praça D. Pedro - Centro e nos Bairros c/ A.M.
- Enviando e-mail ao prefeito E-mail: gap@petropolis.rj.gov.br
Secretaria e-mail: ssa@petropolis.rj.gov.br e telefonando para prefeito tel. 2246-9320 pedindo que negocie e apresente propostas concretas para os servidores municipais em luta.

MOVIMENTO UNIFICADO dos SERVIDORES PÚBLICOS

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