sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Fique por dentro - calendário PSOL



Aconteceu! Nesta quinta-feira plantamos a semente de nosso CINECLUB de esquerda.
Foi muito legal, com direito a pipoca como qualquer bom cinema. Assistimos exibição do documentário “Encontro com Milton Santos", ou o "Mundo Global Visto do Lado de Cá". Foi um encontro de pessoas que sonham com uma sociedade justa, igualitária, fraterna e livre.
O filme com direção de Silvio Tendler mostra as contradições inerentes do capitalismo e suas investidas, decodificando seus planos, propósitos e compromissos. Chama a atenção para a banalização da pobreza, para o consumismo e conclui, “uma sociedade de consumo que está devorando o planeta“.
Avança neste olhar e revela que em nossa sociedade há segmentação da ÉTICA, que trata para alguns o direito como privilégio, fala da carência de liberdade e sua consequencia comprometendo o exercício da cidadania.... O Centro do mundo não é mais o homem mas sim o dinheiro...... Realmente um rico filme. Vala a pena vê-lo.
Possuímos uma cópia para empréstimo. Lamentamos apenas a perda da ótima discussão que foi feita após o filme, entre os presentes. Mas não faltará oportunidade de estar conosco.

Informamos abaixo o calendário da programação do PSOL:

Dia 29 de novembro de 2010 – segunda REUNIÃO do NÚCLEO que acontece TODA SEGUNDA às 19:30 no Edifício Vitrine sala 207.

Dia 6 de dezembro de 2010 - segunda REUNIÃO do NÚCLEO que acontece TODA SEGUNDA às 19:30 no Edifício Vitrine sala 207.

Dia 13 de dezembro de 2010 das 16 às 19 h no Calçadão do CENIP PRESTAÇÃO de CONTAS das lutas do ano. E depois faremos REUNIÃO de Direção do PSOL.

Dia 16 de dezembro de 2010 às 19:15h no Edifício Vitrine sala 207 - CINECLUB de Esquerda Leonardo Candé com o filme CAPITALIMO UMA HISTÓRIA DE AMOR.

Dia 20 de dezembro de 2010 a partir das 18:30 h FESTA de CONFRATERNIZAÇÃO dos Filiados e Simpatizantes do Partido.

De 21 de dezembro a 9 de janeiro de 2011. RECESSO.

Dia 10 de janeiro de 2011 – segunda Retomada das REUNIÃO de NÚCLEO que acontece TODA SEGUNDA às 19:30 no Edifício Vitrine sala 207.

Aguardamos sua presença e contribuição para discussão.


Abraços fraternos

Ester Mendonça
Presidente PSOL Petrópolis
Te: 9211 0661

Fala nosso Deputado Chico Alencar na Camara Federal



Cabines da Polícia Militar metralhadas, automóveis e ônibus incendiados, assaltos em série, arrastões, tiroteios, criminosos armados em ações ostensivas nas ruas da região metropolitana do Rio de Janeiro. Facções do comércio armado de drogas ilícitas, supostamente unidas, estariam ‘dando um recado’ às autoridades de Segurança Pública. É preciso que a cidadania, tão vulnerável, também dê o seu. Para dizer que, mais do que ‘crime organizado’, o que há no Rio de Janeiro é uma política de segurança insuficiente e desorganizada – a despeito da inegável seriedade, franqueza e honestidade do secretário Beltrame e de algumas autoridades da atual cúpula da Segurança Pública do estado do Rio de Janeiro.

Destaco, como representante da população aflita do Rio:

1 – Todo apoio às recentes ações de fim do controle territorial de regiões pobres pelos bandidos. Mas sem políticas públicas plenas para as áreas e populações ditas ‘libertadas’ o potencial de degradação da vida continuará, ao invés da propalada ‘pacificação’;

2 – O ‘sacode’ do banditismo – sempre considerado ‘acuado’ pelas autoridades – só semeia pânico pelo fato de continuarem muito bem armados seus ‘ativistas’: sem desarmamento e corte das fontes desse abastecimento nada avançará. Não há registros de operações de apreensão de quantidades expressivas de armas e munições nas fronteiras do Brasil e do estado do Rio de Janeiro, na baía de Guanabara, em comboios do crime. O armamentismo das facções do varejo das drogas é alimentado pela cumplicidade ou omissão das polícias e também das Forças Armadas, no que lhes compete. Parte da força do tal ‘crime organizado’ vem das autoridades que deviam se empenhar em enfraquecê-lo;

3 – Os locais ‘perigosos’ onde ainda se esconde a bandidagem sempre foram mantidos na precariedade, no desvínculo social e cultural, e no armamentismo já mencionado, pelas autoridades que os manipulam como grandes currais de votos – quanto mais desassistidos, mais capturados ficam pela política de clientela, coniventes com o domínio espúrio das milícias ou do tráfico;

4 – Os envolvidos na onda de atentados e assaltos não compõem o pólo de uma “guerra civil”: não têm articulação política, projeto de poder nem de sociedade. No mundo da barbárie em que cresceram, toscos, só aprenderam a reagir com essa truculência bárbara e espasmódica, que não “acumula forças” nem “conquista posições”;

5 – Onde está a ‘inteligência policial’ que não previu – e, portanto, não inibiu – que chefes do varejo armado de drogas, expulsos pelas UPPs, iriam, naturalmente, se transferir para outras áreas e dali organizar reações à perda de seu domínio?

6 – Como aceitar que esse comando das ações de intimidação pelo crime se origine, absurdamente, em Catanduvas (PR), no presídio de SEGURANÇA MÁXIMA, de onde os principais chefes do tráfico do Rio de Janeiro estariam dando ordens para os ataques intimidatórios? A corrupção abre generosos – e letais! – espaços de comunicação! Isso também precisa ser urgentemente estancado.

Sala das Sessões, 25 de novembro de 2010
Chico Alencar
Deputado Federal, PSOL/RJ